Pelotas, uma cidade doce e de águas serenas, na Rota Farroupilha.






Pelotas é a Princesa do Sul, hoje a Capital Nacional do Doce (gaúcho adora dar status para as cidades), uma cidade que esteve a frente de seu tempo, que respirou ares europeus, que usou a riqueza proveniente das charqueadas para formar uma sociedade culta, ainda que a milhares de quilômetros da Corte, nas terras mais ao sul do sul do país. 




Séculos de histórias depois, as amigas viajantes fazem uma parada na linda cidade e a estabelecem como uma das mais interessantes, senão a melhor a ser visitada, da Rota Farroupilha. A cidade da Roberta, do Territórios, nos recebeu cheia de graça, de conforto, delicias e muitas atrações. Efetivamente, a mais bem preparada para receber turistas e dar-lhes opções diversas de entretenimento. 

Casa Azul - parque Chácara da Baronesa - atual Secretaria de Qualidade Ambiental

O Sebrae da Costa Doce e o Pelotas Convention & Bureau nos esperaram com toda a logística organizada, para que pudéssemos conhecer um pouco do que a cidade tem a oferecer. 


Na chegada o Hotel Curi já nos aguardava, bem como estavam reservados o almoço no Crêperi Bistrô e Empório e o jantar no Mercado Del Puerto Gastronomia, como contei aqui. Havia mais, muito mais, num dia de muitos passeios e descobertas. 

Tinhamos muitas cidades para explorar e não poderíamos reservar muitos dias para essa, como ela mereceria. Fora os dias da chegada e partida, que são em regra mais conturbados, tivemos um dia inteirinho dedicado a passear sem pressa e é esse que desejo contar agora. 


Aviso: será o mais extenso post e com maior número de imagens da Rota Farroupilha e, bem provável, da história do Mochi.

Começamos com um tour a pé pelo Centro Histórico, partindo do Mercado Central onde encontramos Carolina, enviada pelo Convention para nos acompanhar e dar suporte. Bom, o prédio do Mercado (1847) já é encantador. 





Câmeras fotográficas preparadas, lá fomos nós para dar uma volta no entorno da Praça Coronel Pedro Osório, onde estão os prédios mais importantes, imponentes e bem preservados da cidade. 

Clube Caixeiral - 1879

Residência de José Vieira Viana - 1830

É um lindo conjunto arquitetônico, que demonstra a riqueza de outrora e os esforços da população e das administrações no que se refere a preservação do patrimônio. Pelotas foi, desde sempre, um pólo econômico e cultural do Rio Grande do Sul. Já nos anos de 1800  a camada mais abastada da sociedade enviava seus filhos para estudarem na Europa, especialmente em Paris, o que garantiu um crescente refinamento que se refletiu na arquitetura e nas artes.


antiga Câmara Municipal - 1881

Hoje a cidade conta, inclusive, com o aplicativo Pelotas Tem , que visa proporcionar ao turista a consulta sobre os pontos de maior interesse. 

Conta com aproximadamente 1.300 prédios históricos, entre tombados e inventariados, muitos com níveis impressionantes de preservação. É tida como a detentora de um dos maiores acervos de arquitetura eclética do país. 

O Grande Hotel, de 1928, possui exterior ligado ao ecletismo histórico e interior com ares art-nouveau. A cúpula de bronze foi importada da França. 



O que dizer das janelas duplas, de inspiração renascentista, do prédio da antiga Escola de Agronomia Eliseu Maciel, de 1881?



Alguns casarões ainda são habitados por famílias, o que impossibilita o acesso aos interiores. Antiga residência do Barão São Luis - 1879:




Antiga residência do Conselheiro Maciel, Barão de Cacequi - 1878:


Outros, que abrigam instituições, podem ser acessados após um pedido simpático. Residência Família Assumpção, de 1887: 




Interessante a assinatura do artista na pintura.



Muitos estão abertos ao público, em horário comercial, como o antigo prédio do Banco do Brasil e atual Secretaria de Finanças do Municipio - edificado entre 1926/28 conta com muitos elementos importantes, como sacadas de púlpitos, colunas com capiteis coríntios e a cúpula. 


Tido como um dos teatros mais antigos do Brasil e o primeiro do Rio Grande do Sul, o Theatro Sete de Abril foi construído pela Sociedade Scênica de Arte Dramática, entre 1831/34. Seus salões receberam revolucionários e imperialistas, sem pudores - em 1844 foi requisitado por Bento Gonçalves para uso militar e, após desocupado e já finda a revolução, recebeu em 1846 o Imperador e, em 1885, a Princesa Isabel. Atualmente, o espaço somente é aberto quando há apresentações agendadas ou eventos. Nos detalhes, instrumentos musicais esculpidos.



Bibliotheca Pública Pelotense, uma jóia arquitetônica. Idealizada em 1871, tem seu prédio construído a partir de 1878, com a pedra fundamental sendo inaugurada pelo Visconde da Graça. Foi custeada por doações de segmentos mais abastados e por singelas colaborações das camadas mais pobres da comunidade, num esforço conjunto em prol do aculturamento da sociedade da época. Por anos abrigou o Clube Abolicionista, o que muito enriquece sua história. 


Em seu interior o Museu Histórico e Bibliográfico e o acervo de todos os jornais de Pelotas para consulta, além de pinturas belíssimas. 

  

No exterior e conjugando todas as arestas da construção um globo, simbolizando o Positivismo. 


Prédios cheios de cores.






Nem só de detalhes arquitetônicos belíssimos é feita a história das edificações pelotenses. Gostam de histórias de paixão? Pois bem, a paixão de um rico charqueador por óperas fez nascer o Theatro Guarany. 


O Coronel e charqueador Rosauro Zambrano era um apaixonado por óperas e possuía um camarote reservado de forma permanente no Teatro Sete de Abril, o único existente na cidade naquela época. No dia do espetáculo de uma grande companhia nacional ele e sua família chegaram para ocupar seus lugares e o camarote havia sido vendido para outros e, estando os lugares todos ocupados, foram impedidos de assistir ao espetáculo. Ofendido pelo que considerou um desrespeito, fundou a empresa Zambrano, Xavier & Santos e mandou construir uma casa de óperas em estilo eclético, com toques art-nouveau e que no conjunto puxa para o neoclássico. O Theatro Guarany foi inaugurado em 30 de abril de 1921 com a apresentação da ópera O Guarany, de Carlos Gomes em encenação da Companhia Lirica Italiana Maranti. Conta com 1339 lugares e se encontra até hoje nas mãos da família Zambrano e em pleno funcionamento como casa de espetáculos e espaço de eventos.  


Voltas e voltas na praça, como deixar de passear pelo seu interior, brincar no relógio solar e observar os detalhes do chafariz (1875)? 





Só a buzina do Expresso Quindim para nos arrancar da Praça, pois perdemos por completo a noção de horário. Ele chamou e nós fomos, curtir um passeio no Chevrolet 1961, uma delicia. Parecíamos crianças naquele incessante "o que é isso", "por que daquilo" e "posso mexer aqui?". Ah Quindim, tão doce quanto o doce mais saboreado por essas bandas.


O ônibus que faz o tour mediante agendamento circulou conosco pelas principais ruas da cidade, passou em pontos de interesse e nos levou na Catedral Metropolitana São Francisco de Paula. Bonitinha, não? Hum, não viram nada! 




Apresento algumas das mais lindas pinturas de Aldo Locatelli. O italiano tem fã clube por aqui, como contei sobre a Igreja de São Pelegrino, de Caxias do Sul - aqui. O que dizer dessas cores, dessa projeção de profundidade e das perspectivas das figuras? Um sonho - o italiano chegou da Lombardia para pintar os painéis em Pelotas, mas depois foi rodando o Estado e deixando sua arte impressa para deleite de todos. 




Bora botar o Quindim para rodar? Rota das Charqueadas, aí vamos nós! 


As Charqueadas eram grandes propriedades rurais, que contavam com o maior contingente de escravos no Estado, voltadas para a atividade de abater bovinos e transformar a carne em charque (carne salgada), a maior riqueza de exportação do Rio Grande do Sul no final do período colonial e ao longo do imperial. Há junto ao Arroio Pelotas inúmeros prédios remanescentes de tal período, sendo que alguns oferecem hospedagem ou visitação guiada. Chegaram a existir cinquenta charqueadas na região, hoje quatro delas possuem atividades voltadas para o turismo. 


Fomos recebidas na Charqueada São João, situada a apenas 6Km do centro da cidade, para um tour guiado pelo entorno e interior do antigo casarão, onde as histórias foram sendo narradas desde sua fundação até o trabalho atual de preservação. É a mais antiga, sendo que seus fundadores vieram do Ceará fugindo da seca, em 1810. 




O antigo casarão possui 33 salas, sendo que apenas parte dos cômodos está apta a visitação, pois os atuais proprietários utilizam a área reservada como residência. No auge abatia 250 mil cabeças de gado por semestre, chegando a contar com 200 escravos homens. 

 
As Charqueadas talvez tenham sido o trabalho mais brutal ao qual os escravos foram submetidos no Brasil. Embora o Estado não tenha contado com os contingentes de negros recebidos no Nordeste, a expectativa de vida aqui era de apenas 7 anos de trabalho e as possibilidades de fuga praticamente nulas. 


A forte ligação com a Maçonaria se refletiu na construção do prédio e na organização de seu entorno. Como 33 é o grau maior e o proprietário era Grão Mestre, a casa contava com 33 salas, inúmeros detalhes que remetem a elementos que lhe são característicos, além de fontes laterais representando a África e a Ásia. 




Detalhes internos como janelas e portas com área de mira voltadas para a área de serviço, salas apenas para mulheres e áreas as quais lhes era proibido o acesso, além de armários de fuga são alguns dos tantos que podem ser observados pelos visitantes. E o cofre cheio de segredinhos? 


No entorno da casa apenas mulheres, sendo que a única senzala próxima era apenas para elas e crianças. Ao lado uma gruta dedicada a São João, onde eram obrigadas a cultuar o santo de devoção católica dos senhores - obrigadas? Pois é, aprisionamos o corpo, nem sempre a mente, as crenças e a alma. Durante as filmagens da Casa das Sete Mulheres os espaços foram remexidos para a instalação de equipamentos e outros, quando com o deslocamento de pedras e conchas da estrutura da gruta foram encontrados os Orixás que, efetivamente, teriam sido cultuados pelos escravos.




Atualmente o entorno da residência está sendo escavado por arqueólogos, onde muitos objetos já foram localizados, num projeto previsto para cinco anos de trabalhos. 


No dia havia uma equipe procedendo a filmagens no local, mas ainda assim o simpático proprietário encontrou tempo para demonstrar como o charque é produzido e nos contar algumas histórias, na cozinha da residência. 


Quando já estávamos nos despedindo e retornando para o Expresso Quindim para seguir viagem, ele reapareceu com as mãos cheias de coletes, nos convidando para um passeio de barco pelo Arroio. Se curtimos o convite? Claro, uma festa!!! 


Navegamos pelas águas serenas, ouvindo histórias, conhecendo o funcionamento das antigas charqueadas, o modus de produção, de transporte e de distribuição de riquezas da região. 




De quando em quando um casarão, outras tantas histórias e mais alguns minutos deslizando por águas tão encantadoras. 


Quantas fotos devo publicar? Brincar nas pocinhas, com seus reflexos, uma de minhas atividades prediletas.


Foram horas deliciosas, que nos permitiram partir felizes e com gostinho de queremos mais, muito mais. 

A visita guiada e o passeio de barco estão disponíveis para os turistas, mediante agendamento prévio. 

Uma paradinha para o almoço e a fábrica de Doces Imperatriz já nos aguardava para uma doce visita guiada. 


Fomos recebidas para conhecer o processo produtivo da empresa, uma das certificadas para produção e venda do autêntico Doce de Pelotas - doces portugueses, com jeitinho gaúcho. 




Circulamos por entre as estações de produção, observamos os requisitos da produção certificada e todos os caminhos entre a matéria prima e a entrega das mercadorias. 




Já era fã da empresa, pois os docinhos que costumo comprar em Porto Alegre são produzidos por eles. Agora, conhecer os detalhes da produção e os projetos empreendedores foi uma experiência única. 





Tá, a visita guiada aberta aos turistas é um projeto em fase de finalização, mas os visitantes podem aproveitar as doçuras produzidas na linda loja no interior do Mercado Municipal - o mercado é um centro de compras restaurado, com lojinhas que vendem muito da produção local e num ambiente extremamente agradável e limpo. Ah, ali que encontrei o dedal para presentear a Flora, para que ao colocá-lo em sua coleção se sentisse convidada a fazer uma visita para as amigas gaúchas.  




Já não bastassem os doces que degustamos na fábrica, fizemos o sacrifício de conferir se os da loja mantinham a mesma qualidade.


Dalí para o Solar da Baronesa, prédio do século XIX. Ops, chegamos atrasadas, pois não conseguíamos largar os docinhos da Imperatriz. Mas assim, é um museu dentro de uma linda área verde e que dizem ser maravilhoso - abriga rico acervo de mobiliário, utilitários e vestes de época. Como chegamos quando as portas estavam sendo fechadas, aproveitamos para caminhar, conversar e fotografar o entorno. Já agendado para o retorno.  




Pelotas tem mais, garanto. Tem a praia do Laranjal, uma linda praia de água doce e que fervilha nos verões gaúchos, muitos bares, restaurantes, museus e passeios que podem proporcionar dias mega agradáveis, inverno e verão. 

Bah, não disse que o prédio do Mercado era lindo? Dia e noite!




Informações:

Fomos recebidas em sistema de parceria, pelas empresas mencionadas no texto. Assim, deixo de apontar valores e condições, sendo que tais informações devem ser buscadas diretamente com os empreendedores.


Charqueada São João

Passeio de barco - R$ 35, por pessoa
Visita guiada - R$ 15, por pessoa
Endereço: Estrada da Costa, 750 - Areal
Website: http://www.charqueadasaojoao.com.br/


Expresso Quindim

Valor do tour - Dependerá do tipo de tour
Contato: (053) 3227 6261 ou 9138 1452
Email: mb.turismo@terra.com.br
Fanpage: https://www.facebook.com/ExpressoQuindim/


Imperatiz Doces Finos


Endereço: Mercado Central de Pelotas - Lojas 39 e 40
Horário: Segunda a sexta: 08:00 às 21:00, sábado: 09:00 às 21:00 e domingo: 09:00 às 18:00
Telefone: (053) 3028 0352
Email de contato: atendimento@imperatrizdocesfinos.com.br
Fanpage: https://www.facebook.com/Imperatrizdoces/
Website (desatualizado): http://www.imperatrizdocesfinos.com.br/

A viagem #RotaFarroupilha é um projeto do Territórios e do As Peripécias de uma Flor, em parceria com os blogs Café Viagem e Mochilinha Gaúcha, que contou com as participações especiais de Andarilhos do Mundo e da jornalista Criz Azevedo. O roteiro teve o apoio de empresas regionais como BC&M Advogados e Agropecuária Sallaberry, além do suporte do Sebrae Costa Doce e de algumas secretarias de turismo. A viagem usou como base o Caminho Farroupilha elaborado pelo Sebrae RS e oferecido, como pacote turístico, pela Tchê Fronteira Turismo, de Bagé/RS.





Índice das postagens da #RotaFarroupilha:

16 comentários

  1. Mochilinha, esse roteiro foi maravilhoso e emocionante. Importante parte da nossa história que eu não conhecia,então, além de viajar com vocês aprendi um pouco da história do RGS.Excelente post ! Temos que fazer esse roteiro !

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    1. Só combinar e virem, é muito legal e com mais atividades do que a gente imagina. Um Encontrinho, petit comité, cairia como uma luva. BjO!

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  2. Lindo de ver, de ler, de sentir. Parabéns! Nunca pensei em Pelotas. Agora o destino já entra naquela lista TENHO QUE IR, QUERO CONHECER! Obrigada!

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    1. Um lugar subestimado, minha conclusão. Uma cidade gostosa, de fácil acesso e com muitas atividades (e doçuras) para tornar os dias encantadores. BjO!

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  3. As amigas, o dedal e este post definitivamente colocaram Pelotas na minha listinha. Que perdição meninas! Um abraço saudodo

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    1. Coloque e venha, pois ainda tem muitas outras coisas no caminho e que vale o passeio. BjO!!!

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  4. Vivo em Portugal a 16 anos,mas sou de Pelotas e realmente é linda e inspiradora... ja foi no inverno ver a bruma e tomar um café no aquários?E a igreja cabeluda?Linda em todas as estações com sua mudança de cor das folhas.Amei a reportagem e enalteço sempre minha terra.
    Josiane Oliveira

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    1. Que bom que curtiste, ela nos recebeu muito bem e deixou aquele gostinho de quero mais. BjO!

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  5. Paula, que post lindo! Deu vontade de visitar estes lugares e comer estes docinhos! Beijos!

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    1. Ah, os docinhos. Menina, são uma perdição e, só eles, já valeriam uma voltinha por Pelotas, de doceria em doceria! BjO!!!

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  6. Estive em Pelotas muito rapidamente, em 2007. Paramos na cidade apenas para dormir, a caminho do Uruguai/Argentina. Chegamos à noite e no dia seguinte já seguiríamos viagem. Antes de partir demos uma volta rápida pelo centro da cidade e eu fiquei impressionada com patrimônio histórico. Como assim eu nunca tinha ouvido falar dessa faceta de Pelotas? Confesso que eu nem me sentia no Brasil, parecia que eu estava na Europa, tamanha a quantidade de prédios históricos conservados. Infelizmente não é comum vemos isso por aqui, né? Desde então tenho vontade de voltar, ainda mais que nem experimentei os famosos doces de Pelotas! Seu post me deixou com ainda mais vontade.

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  7. Quando vem para Sergipe, no nordeste? Estamos esperando!!! Qualquer coisa, entra em contato pelo contato@sergipeturismo.com

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    1. Olá. Estaremos por aí agora em janeiro e estamos ansiosas para curtir as belezas do Estado. Abraços.

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  8. Olá!
    Eu e a colega Lucimari estamos fazendo uma pesquisa sobre a percepção da imagem dos doces de Pelotas na óptica do visitante/turista.
    Se você já foi a Pelotas, nos ajude respondendo a pesquisa. Ficaremos muito felizes, também, se puder compartilhar com amigos que conheça que já foram a Pelotas.
    Doces abraços!

    https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfUbMy1yE2xkVdnpJMQ89Ba6BXm4ZXp44RGqmWzr_YtMv5pLQ/viewform

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  9. Lindas imagens, hoje não moro na minha Satolep, mas sabe como é, cidade natal estabelece com a gente um tipo de cordão umbilical que nos une pra sempre. E apesar de todos os problemas, amo-a muito. Fico muito feliz e orgulhosa com as boas impressões dos viajantes, obrigada, adorei ver e ler isso! Vanessa.

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