atualização/2017
A Val fechou o PanaPana, foi em busca de novos caminhos, outros sonhos e nos deixou apenas com a lembrança de um lugar aconchegante, repleto de aromas e com as mesas sempre prontas para os amigos.
O texto permanecerá, por aqui, pois essa casa é feita de paixões e amigos. Esses, jamais saem de nossas memórias afetivas.
Poderia ser outro? Não, não poderia. Nosso cantinho no mundo, ali nas bandas do Alto da Bronze, quase duas décadas de sabores e carinhos.
O PanáPaná tem nome e sobrenome, tem feições e o som da gargalhada da Valéria Calderan, a Chef. E como conseguir uma imagem dessa menina sozinha? Dei sorte de achar essa perdida lá no perfil do Paná no facebook (furtei, desculpe), pois ela está sempre cercada de amigos e abraçada na galera.
Muito antes de ser o Paná, foi no Atlântico, depois Pier 174 que descobrimos a delicada culinária dessa porto-alegrense. Figurinhas carimbadas, por lá estivemos por invernos e verões. Ah, se aquelas mesas falassem contariam muito de nossos sonhos, de nossos projetos mirabolantes e de amor. Ufa, chega dar um nó na garganta, né Val?
O tempo passou, a vida exigiu e o Pier fechou. E a Val? Nos perdemos. Já falei que esse Porto tão Alegre é pequenino, um tanto provinciano, tipo cidade do interior? Pois é, para o bem e para o mal. E, passados alguns anos, eis que os aromas foram localizados em um novo 174, dessa vez na rua Demétrio Ribeiro, 174 - algo meio cabalístico, parece!
Numa casinha tímida e absolutamente aconchegante reencontramos os sabores e aromas da cozinha de nossa mais querida chef, que com sua simplicidade e seu sorriso, mais do que fazer clientes, faz amigos e os reúne onde quer que vá.