Há semanas rolava um planejamento entre blogueiros de viagem para o #EncontroBH, mas como estava passando por uma fase bastante dificil em familia, nem cogitei em participar. Mas uma razão aqui e outra ali, uma vontade de sair, espairecer e mais ainda de conhecer amigos virtuais tão queridos, fez com que nos últimos minutos do segundo tempo fossemos. E que decisão mais acertada!!
Na noite de quinta-feira conferi a TL e localizei a Mariana tuitando. Não deu outra, pedi socorro e ela me incluiu no grupo do Face, para que pudesse me localizar e decidir se iria mesmo. Mas sair de Porto Alegre sem planejamento está cada vez mais dificil e caro, há poucos voos para a demanda - desisti. Na sexta estava trabalhando quando resolvi: o que tem de melhor na vida do que se jogar? Comprei as passagens às 15h30min e às 19h34min estava num voo tranquilo rumo a BH - mas, por óbvio, cheguei tarde para participar da primeira noite. Valeu Mariana!!
Na manhã de sábado a programação era Inhotim e lá fomos, encontrar o pessoal num dos lugares mais inspiradores que já visitei. Bom, encontrei a Marcie e familia, com quem combinei o encontro no almoço. Fui conhecer aquele lugar e como curti andar por entre as árvores, por entre e por suas galerias - tão apaixonante que merecerá um "post" num momento de inspiração. Bom, o almoço foi um momento de encontros e desencontros, como acabou sendo o passeio para o Mochilinha - mas, especialmente, de belos encontros.
Adorei conhecer à todos. Com alguns interagi mais, com outros menos e muitos sequer tive oportunidade de conhecer. Mas é assim mesmo, o tempo rola e daqui a pouco surgem novas oportunidades. Mas para vocês tenho a dizer que é muito especial fazer parte de um grupo tão sonhador, que se permite, que vive. E a Luciana falou um negócio no jantar que explica tudo: "Se há 5 anos me dissessem que estaria voando para encontrar amigos virtuais, "desconhecidos", diria para me internarem". Luciana, querida, somos duas, sem tirar nem pôr!!
Foi especial, até o próximo!! 



 

Compras, definitivamente não são minha especialidade. Mas como sabem das nossas visitinhas a fronteira com o Uruguai e estão sempre perguntando, resolvi complementar as informações sobre Aceguá - que havia dado nesse post AqUi, com as obtidas no último final de semana.
 
Continuo alertando que Aceguá não é um destino turístico, é um destino exclusivo de compras para aqueles que estão por perto, ou até para um bate-e-volta POA-Aceguá. Bem entendido? Mas vale a pena.
 
A cidade (melhor explicando, a pequena rua de terra) em nada lembra Rivera. Até poucos meses contava apenas com um free shop - o Neutral, além de algumas pequenas lojas: fármácia, veterinária, pneus e acessórios rurais. No último ano ganhou uma pequena loja Mauá, mas bem pequena. Bom, no último final-de-semana rumamos para poucas horas de compras na tarde de sábado e chegamos a pequena cidade no dia da Festa pelos 150 de Aceguá! Explicado o porque das motos lindas com as quais fizemos o trajeto até lá - o ápice da comemoração era o Encontro de Motos (motociclistas). Para um lugar tão ermo e sem brilho, o colorido das motos e a alegria do pessoal deu um tom especial a tarde ensolarada. Mas como isso não acontece todos os dias, vamos retornar às compras.
 
Como desejavámos apenas adquirir perfumes e algumas bebidas, além de produtos veterinários, rumamos sem nos atualizarmos sobre as novidades que poderiam ter surgido por lá (nunca há novidades por lá, pensamos nós). Fomos curtindo o Caminho dos Haras - BR 153, entre Bagé e Aceguá (agora o local recebeu finalmente sinalização). Ao chegarmos ao destino, qual a surpresa? Lojas novas!! Lá vai o cartão de crédito...
 


 
 
 
Hoje abro meu e-mail e encontro uma boa nova: o Mochilinha foi integrado aos quadros da RBBV - Rede Brasileira de Blogueiros de Viagem.
 
Que honra fazer parte dessa turminha do bem. Cheguei para ajudar a fechar um número redondo, pois hoje chegamos a marca de 300 associados. Isso é uma marca especial, que contribua para a organização e para a ética no setor.

Obrigada pessoal, feliz por estar com vocês!

Paula

 
Lisboa tem muitos lugares tradicionais, muitos altamente turísticos, mas que merecem pelo menos uma visitinha. Nesse contexto temos a Cervejaria Trindade.
A Trindade é a cervejaria mais antiga de Portugal e um símbolo da gastronomia lisboeta. Fundada em 1836 é considerada Patrimônio de Relevante Valor Histórico Cultural.
Mas o que faz sua fama correr Mundo? Ir além mar? A preservação de seu espaço físico, um variado cardápio com pratos da culinária portuguesa e o chopp (imperial) – acredito que essas sejam suas bases. O lugar é bonito, a comida deliciosa e o atendimento camarada.


 
O café A Brasileira é um ícone de Lisboa. Situado no Largo do Chiado, na rua Garret, nº 120 – com uma parada do elétrico a poucos metros e às portas da estação de metrô Baixa-Chiado, é um ponto de encontro de residentes e turistas.
Fundado em 1905 por Adriano Telles, um português que regressava do Brasil. Para dar força a sua idéia inicial, vender o café importado de Minas Gerais, passou a oferecer para cada cliente que adquirisse um quilo do pó uma bica de café, algo semelhante a um cafezinho expresso. E assim captou clientela, sobreviveu as crises econômicas, se firmou como um ponto turístico e hoje suas mesas estão sempre abarrotadas de turistas ávidos por seus cafés e quitutes.
Embora esteja instalado num antigo casarão, estreito e um tanto acanhado, é possível avistá-lo a distância graças a estátua de Fernando Pessoa que permanece em frente ao estabelecimento comercial. Frequentador do estabelecimento, Fernando Pessoa foi eternizado e diariamente sai em fotografias de turistas do Mundo inteiro, que sentam junto a sua estátua numa mesinha de bar.

 
O interior do estabelecimento é de grande beleza, permanece com seus traços arquitetônicos e decorativos preservados ao longo de mais de um século.



 
O atendimento não é o mais célere, mas é compreensível em vista do grande fluxo de clientes. Não é fácil conseguir uma mesa e, após estar sentado, há de se ter paciência para que o pedido seja entregue. Para quem senta nas mesas externas, o pagamento se dá no momento em que o pedido é servido – assim, você saboreia seu lanchinho e pode partir, sem delongas.
 
 

Bem localizado, merece uma visita, nem que seja para um rápido café e algumas fotografias.

 
 
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