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A Mochilinha Gaúcha ama perambular por São Paulo e ir descobrindo novos cantinhos, restaurantes e bares, aproveitando a mega diversidade que a cidade oferece para os locais e, especialmente, para turistas curiosos. E, como boa gaúcha, ir saltando de mesa em mesa, de bar em bar, é sempre um dos grandes prazeres. 

E quando o lugar, além de gostoso e cheio de delicias, é ponto de encontro de amigos? Bora conhecer umas de minhas paixões em Sampa? 


O Frank & Charles Sandwich Bar + Café está situado no aprazível bairro de Higienópolis, em casa com mesinhas num deck frontal, numa rua arborizada e em frente a FAAP. 


Irmão caçulinha da famosa hamburgueria Frank & Charles, do qual é vizinho, traz no cardápio opções diferentes e bem variadas, para qualquer hora do dia. E nem só de sanduíches vive a casa, sob o comando do Chef Marcelo Campos. 



São três opções de menú, uma para cada hora do dia. 

Combos para o café da manhã, com cafés e sucos que podem se fazer acompanhar do famoso pão na chapa paulistano, passando por panquecas e pães de queijo. Imaginem a delicia que é o pão de queijo com queijo Canastra, quase indescritível de tão gostoso.  


Ao final da manhã, até às 15h, desaparecem os itens do café-da-manhã e passam a desfilar pelas mesinhas duas opções de pratos para o almoço. Opções cheias de cor e sabor, como pude degustar em algumas das diversas vezes que andei curtindo o entorno a partir de uma das mesinhas do deck. Como estou passeando, sempre prefiro as mesinhas com vista para a rua, para o movimento da cidade. 

E se eu não curto almoçar, quero só degustar um lanchinho? São muitas opções de lanches rápidos, como pães de queijo recheados, tostex ou um delicioso croissant. 


Bom, mas minhas horas preferidas dos dias são a partir do final das tardes, quando o vai-e-vem de pedestres se multiplica, quando as carinhas sisudas começam a dar lugar a descontração de um final de dia e é happy hour. Minhas experiências mais intensas no Frank & Charles Sandwich se deram a partir do anoitecer. 


Vai um Pilsen ou um  Ipa, aí? Não, seu gosto pede um drink? Um refrigerante bem geladinho, com limão espremido e um gelinho? Tem para todos os gostos. 



Garanto que o Pilsen é leve e sempre servido na temperatura exata, para o deleite dos apreciadores. O Ipa, dizem ser delicioso, mas um pouco concentrado para uma quase abstêmia, como eu. 


Mas são muitas as estrelas que permeiam o cardápio da casa. E quando falo em estrelas, me refiro inclusive as opções super premiadas, como o gordy the pig, o meu preferido: barriga de porco, com geléia de bacon e maionese de pimenta sriracha. 


Nunca comece pelo sandwich, faço essa obervação para todos os amigos aos quais indico a casa. Peça um entradinha deliciosa e que está lá discreta, em meio as demais opções: meat ball com creme de limão siciliano - bolinhas de carne perfumadas. 


Outro que gostei foi o sanduíche de pastrami, bem condimentado e acompanhado de mostarda Dijon e picles. 


E para aqueles, que como eu, se jogam nas doçuras, brigadeiros variados ou o lindinho e exibido Banoffee, servido em uma taça repleta doce-de-leite, bananas, chantilly e praliné de nozes. 

As delicias se multiplicam. 



Pronto, agora que já ensinei como sair rolando de um lugar delicioso, digo que o melhor e ir e retornar sempre, para ir se deliciando aos poucos e curtindo com os amigos, pois aquelas mesinhas adoram ouvir muitas histórias. 



Informações: 

Rua Alagoas, 852 - Higienópolis, São Paulo. 

Horários e cardápio, diretamente na fanpage  Frank & Charles




Chegaríamos cedíssimo em São Paulo, numa sexta-feira, e desejávamos passear entre amigas, sem pressa e sem repetir o circuito cultural ao qual estamos habituadas. Onde ir?



Foi fácil. Lembrei das lindas fotos que a Silvia, do blog Matraqueando, havia postado meses antes, de suas andanças pela região de Embu das Artes. Pronto, era hora da simpática cidade entrar para meu currículo. Todas de acordo, lá fomos as três curtir uma sexta nublada por entre ruelas e ladeiras cheias de cores. 




Sexta-feira não é o dia perfeito para visitar a cidade, pois os sábados são mais turísticos, quando barraquinhas ganham as ruas para a venda de artesanato, antiguidades e outras lindas quinquilharias. Nem todas as atrações estavam abertas na sexta-feira, mas foi muito gostoso. 





Ao chegar tive a impressão de estarmos numa cidadezinha do interior do interior, enquanto que na verdade é quase que um bairro de São Paulo. Embora a garoa tenha tirado um pouco do encanto ao proporcionar um céu cinza, as cores que fomos encontrando pelas ladeiras foram enchendo nosso dia de tons. E quantos tons de azul curti por aqueles cantos e recantos.  






Cada quadra uma surpresa, em grande parte proporcionada pelo casario absolutamente colorido, pelas tantas lojas e galerias de arte e, ainda mais, pelo simples prazer de andar sem pressa. 





E as portas, as tantas portas, da cidade? Detalhes históricos que ganham cores e se renovam. 





Se amei as portas, o que dizer das janelas?




Chegamos e partimos sem um roteiro, apenas com as surpresas dos caminhos. 



Nosso único ponto marcado era no Empório São Pedro, para o almoço, já que a Flora havia descoberto onde me levar - um restaurante antiquário. Alguém duvida que amei, de paixão, a delicadeza de uma amiga que aprendeu a me conhecer tão bem? 



Fomos descendo ladeiras e percorrendo ruas e ruelas, entrando de porta em porta, observando móveis maravilhosos, telas sensacionais e toda a sorte de secos e molhados típicos das cidades interioranas de outrora. Uma volta no tempo. 








Uma galeria cheia de cores me abduziu, logo nas primeiras quadras percorridas. 




Tantas possibilidades, em tantas e tantas combinações de cores. 



Quem tem uma cadeirinha igual a essa, em casa, levanta a mão! o/



Um atelier chamado Paula, e mais um - bonito nome, sei bem! 



E os móveis? Materiais diversos, designer e muitas cores. Ah, se fosse mais perto a caçamba da camionete teria carregado alguns para minha casa. 





Nosso destino marcado estava na Viela das Lavadeiras. Já encantada com o nome, ainda mais surpresa fiquei ao me deparar com a mais linda das ladeiras. 






Fotos, fotos e fotos depois, uma paradinha para visitar uma loja repleta de bom gosto. 



Um lugar onde tudo se insinua pelas frestas de portas e janelas, mas que somente se mostram, de forma a surpreender, nos interiores dos antigos casarões. 





Hum, e esse paneleiro com fundo grafitado? Paixão, chamei de meu, mas ele avisou que não queria morar no Sul. Uma peninha. 



E quem disse que precisamos atravessar oceanos para encontrarmos recantos tão pitorescos, como esse? 



A tarde já corria nos ponteiros do relógio quando paramos para almoçar. O Empório São Pedro se mostrou um charme, das paredes as mesas e das cadeiras ao menu. O segredo está na mistura, no cimento queimado e no aroma que foge por entre frestas.




E quem foram as três amigas que entraram falando em fazer um lanchinho leve? 





Três amigas e três pratos esplêndidos, lindos, cheios de cores e de muitos sabores. Florinha foi de nhoque de mandioca com rabada desfiada, Ná de parpadelle servido com ragú de costela e eu, bem discreta, de polpetone recheado com mussarela. Nem preciso dizer que agradecemos e pulamos a sobremesa (que garanto parecia deliciosa, na mesa ao lado). 




Bonitinho o meu prato? 



Depois da aventura gastronômica o negócio era colocar as pernas para se exercitarem nas ladeiras. Sobe um pouquinho, faz umas fotos, sobe outro tanto, mais uma paradinha. 






Vai uma cachacinha ou uma rapadura, aí? Pronto, hora de fazermos uma super parada no armazém de secos e molhados. 






Flora só conseguia olhar para a flexão das prateleiras, que pareciam se equilibrar no ar. 



Se pulamos a sobremesa, podíamos fazer uma parada para um café. E se a cafeteria está dentro de uma lojinha colorida? Como não amar?!








Será que amigos viajantes amariam essas cores e formas?



Entre uma caminhadinha e outra propus de pegarmos a estrada em direção a Cotia e encontrarmos a Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, da congregação dos Arautos do Evangelho.



Nossa motorista, a Flora, jamais nega um pedido das gaúchas e em minutos estávamos paradas em frente ao enorme portão. Um tanto de espera na estrada até um jovem religioso vir nos receber, o Rodrigo. 





Com ele percorremos os corredores da linda e jovem construção em estilo gótico, ouvindo histórias acerca da nova ordem religiosa, das idéias de seu fundador, da construção do santuário e das razões das tantas cores que enchem nossos olhos e mimam os corações. 




Eu, uma apaixonada por história, história das artes e cores, logo fui seduzida por aquele lindo lugar. 






O que era para ser um rápida visita ganhou espaço no relógio e na vida. Fiquei encantada e cheia de vontade de retornar numa das missas com cantos gregorianos. 



Deixando a religiosidade de lado, é daqueles lugares para se visitar pela beleza. 

Para nós o dia se encerrava, a noite começava a cair, mas para quem chega mais cedinho para curtir a venda casada Embú das Artes e Arautos do Evangelho, dá ainda para incluir a visita ao Memorial Sakai (obras do artista Tadakiyo Sakai), ao Templo Tibetano Odsal Ling (quase ao lado da Basílica) e ao conhecido Templo Budista Zu Lai. 

Informações:

Partimos da Av. Paulista e percorremos algo em torno de 25Km até chegarmos a Embu das Artes. Para completarmos o passeio, rumamos em direção a Cotia por uns 10Km, até chegarmos na divisa dos municípios, para encontrarmos a Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima - Arautos do Evangelho. 






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