Em Sampa, um doce encontro!

São Paulo é uma cidade para se caminhar, para se descobrir e assim fazemos a cada visita. Além de revisitarmos nossos pontos preferidos, caminhamos, observamos e nos surpreendemos. 

No último final-de-semana estendido que passamos por lá, há duas semanas, aproveitamos a tarde de sábado para uma caminhada. Partimos da conhecida esquina da Ipiranga com a São João em direção a região do Mosteiro de São Bento, onde havíamos começado nossas caminhadas ainda no início da manhã, com um café delicioso no Girondino. Mas, por óbvio, optamos por um caminho diverso daquele que havíamos empreendido, escolhendo passar pela Galeria do Rock em direção ao Edifício Martinelli. 

Embora soubesse da existência, em nenhum momento liguei aquele lugar a sua localização. Assim, foi uma doce surpresa me deparar com a "Casa Mathilde -  Tradicional Doceria Portuguesa", bem na hora da sobremesa.

Ali na subidinha, após passarmos pela Galeria do Rock,  a encontramos lotada. Mas não tínhamos como resistir e a única alternativa foi a de enfrentarmos a fila até, afinal, escolhermos nossos deliciosos docinhos portugueses.

Bem menos doces os docinhos portugueses paulistas, do que aqueles portugueses gaúchos com os quais estamos habituadas. Talvez por serem os imigrantes portugueses gaúchos provindos dos Açores, talvez apenas por termos um paladar mais exigente quanto aos temperos - sal e pimenta, bem como quanto ao açúcar. Costumo dizer que não há doce mais doce que o doce português, salvo se for um doce português gaúcho - quem já foi na Fenadoce de Pelotas garanto que entenderá tal observação.  

Na Praça Antonio Prado,  um pequeno recanto de charme em meio a grande cidade, no Centro Antigo, está a simpática doceria. Em seu interior delicias de açúcar, ovos e nozes. Doces, lindos e gostosos. Descendente da famosa Fábrica de Queijadas Finas de Sintra - Pt. 

O espaço físico é moderno, há sofás, bancos, pufes onde sentar, além de algumas mesas. Servem, além dos docinhos, bebidas para acompanhar as doçuras - cafés, chás e refrigerantes. 

Olhe e responda: tinha como resistir? 

Não resistimos!!