Uma vida em movimento, nos traços e cores de uma obra: Mondrian no CCBB, em Brasilia.


A exposição que foi uma desculpa, mas é linda. 


Na agenda de passeios por Brasilia inclui a exposição Mondrian e o movimento de Stijl , no Centro Cultural Banco do Brasil

Haviam outras na cidade. Por que a de Mondrian, então? Uma desculpa para corrigir uma imensa falha em meu currículo: como uma apaixonada por BSB ainda não conhecia o CCBB? 


Falha corrigida com direito as cores de Mondrian, jardins aprazíveis, arquitetura nota mil e horas deliciosas nos gramados com vista para o Lago Paranoá. 


Chegamos e fomos direito para o espaço da instalação de Mondrian mas, confesso, meu coração palpitava por ganhar a rua, o entorno, descobrir aquelas curvas, curtir o calor. 

A exposição foi uma descoberta, para mim. Conhecia a obra de Mondrian, mas apenas de sua fase das cores primárias, não sua história. A Camila do blog Colecionando Ímãs, que almoçou conosco naquela tarde, deu a melhor dica do mundo: assista aos videos, para poder descobri-lo. 

Não sou fã dos videos, muitas vezes passo direto, sempre em busca dos traços das telas e das curvas das esculturas. Na primeira tela lembrei da dica e parei. Ali descobri Mondrian, sua evolução, seu amadurecimento enquanto pessoa e pintor, suas transformações. E foi nessas transformações que encontrei encantamento. 


Uma vida em movimento nos traços e cores de uma obra, como disse no titulo dessa postagem. 




Me enchi de cores antes de ganhar a rua, o céu azul, o sol e os gramados do Centro Cultura Banco do Brasil. Apaixonante! 



Arquitetura típica, janelões ovalados para ver o mundo. 


Vidros para refletir os fãs, o lago e a natureza do cerrado. 


Gramados para as crianças, para reuniões familiares ou, apenas, para uma soneca. balões, colchas e mantas colorindo o gramado, enquanto se observa o lago e a ponte. 


Um pequeno café, com mesas espalhadas pelo vão coberto, fresco e arejado. 


Uma livraria, cheia de cores. 



Espaços amplos, arborizados, com parquinhos, muitos bancos e múltiplas possibilidades de bem viver. Um Centro Cultural para ser vivido pela comunidade. 


E uma pipoquinha para adultos saudosos da infância. 



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