MARGS: para cada momento, um novo olhar!


O Museu de Artes do Rio Grande do Sul completará dia 27/07/2015, 61 anos enchendo os gaúchos de histórias e belas imagens. 


O acervo permanente do museu porto-alegrense é considerado um dos mais importantes do país, primando pela valorização da cultura gaúcha. Grande parte do acervo é composta por obras de artistas da terra, como Iberê Camargo, Carlos Scliar, Trias, Ângelo Guido, Weingartner, Maria Tomaselli, entre tantos outros. Há obras de Di Cavalcanti, Portinari e Lasar Segall, entre os expoentes nacionais. 


Instalado desde 1978 na antiga sede da Delegacia Fiscal, um belíssimo prédio construído em 1913 e projetado pelo arquiteto alemão Theo Wiederspahn. Imponente para sua época, se mantém altivo na Praça da Alfândega, junto ao Caís do Porto. 


Sou uma apaixonada pelo nosso Museu, o visito sem a regularidade que gostaria, mas sempre. O prédio em estilo neo-renascentista alemão, possui variações tipicas do período anterior as Grandes Guerras. Se as fachadas se impõem nessa linha alemã, no interior encontramos ampla azulejaria expressionista, alegorias greco-romanas, muito mármore e o contemporâneo do concreto armado. 




E essas criaturas?


Quando passo por ele sempre penso que são suas fachadas que me apaixonam. Os traços, as esculturas e sua interação com a natureza e com o moderno. O MARGS e a Praça, o Moderno e o MARGS. 




Por outro lado, quando o visito, fico horas curtindo seus pequenos espaços, suas salas de medidas tímidas e suas portas imponentes, com lindos vitrais. 


O piso, variando entre os ladrilhos hidráulicos e os tacos de madeira de lei, são belíssimos e sempre recebem o foco de minhas lentes. Para cada visita, novas imagens, sob o novo olhar - o olhar do momento! 



E a cobertura de vitrais? Dessa feita não consegui boas imagens, pois parece estar parcialmente coberta por folhas, mas é linda e solar. 


* se pretendes visitar o Museu antes de 29/07, esse é o momento de abandonares a leitura dessa publicação. 

O MARGS com suas pequenas e deliciosas exposições. Pois é, pequenos espaços, pequenas exposições. Para cada sala um tom, uma forma de expressão artística. 


Dessa feita, o salão principal com obras de Alessandro Del Pero. Interessante. 



Uma exposição das obras produzidas pelo uruguaio Julio Mancebo, durante sua prisão politica - 75/77: "Esboços do Cárcere". 



Um pouco da imigração italiana, nas comemorações dos 140 anos da chegada dos italianos no Brasil. 



Muitas exposições dedicadas a arte da fotografia, uma paixão. 

"Fernando Ricardo", com imagens espetaculares feita pelo fotógrafo das salinas de Lisboa e do incêndio no Chiado, num espaço intimista, proporcionado pelas cores e jogos de luzes. 


Qual a minha preferida, dessa feita? A mais simples, aparentemente sem tanta beleza. "Entre Silêncios", da porto-alegrense Marta Penter. 


Uma histórias em pequenas narrativas. 



E para os viajantes... 





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