#EncontroBSB: nossa programação paralela, em Brasilia!




Chegamos em Brasilia cedinho, estávamos lá para o #EncontroBSB de blogueiros de viagem. Antes de tudo, trabalhamos um pouco e, ainda, sobrou um tantinho da manhã. O que fazer? Pensei em revisitar o lindo Memorial JK, onde retorno sempre e sempre e ele está sempre igual, claro.

Papeando nas redes com a Camila, do Colecionando Imãs, ela informou que tinha uma exposição maneira no Museu dos Correios, que estava numa distância razoável do hotel, nada de atropelos. Lá fomos conferir Rembrandt. 


Sabíamos onde ficava, mas jamais tínhamos estado no pequeno e simpático museu. Estacionamos, caminhamos pouco mais de uma quadra e, ao chegar, fomos recebidas por dois simpáticos atendentes. Sorridentes, foram fazendo perguntas, dando toda a sorte de informações e desejando boas-vindas. Gostoso, né? Pronto, a decisão de que voltaremos muitas vezes lá foi tomada ali, mesmo antes de conhecermos a estrutura e visitarmos as exposições. 


Como informaram que havia chegado uma excursão escolar e os visitantes tinham ido direto ver Rembrandt, decidimos fazer o caminho inverso, subir e ir descendo. Foi ótimo, pois as duas exposições que visitamos, antes da de Rembrandt, eram delicadas e encantadoras. 


A primeira, sobre telecomunicações, já me ganhou por estar cheia de objetos antigos. Olhem o nome, que gracinha. E o carro? Dizem que a última vez que saiu dali foi para as filmagens da novela o Cravo e a Rosa! 




De repente parei. Eu, ali, com meu smartphone conectado numa rede 4G e fotografando o que, ainda na minha infância, era o que havia de mais moderno em comunicação. Alguém mais lembra dessas designações? fax, telex, phonograma, telegrama... Num segundo, uma volta no tempo. 



Já nesse primeiro espaço percebi o cuidado com a iluminação. Embora os espaços não sejam amplos, o trabalho com as luzes cria campos de visão, separa os ambientes e destaca objetos ou quadros expostos. Amei. 




A segunda exposição era sobre Brasilia, a história da idealização, da construção da Capital, até os dias atuais. 


Embora não possuísse interação tecnológica como no Museu da Língua Portuguesa, a organização e o colorido lembraram muito as exposições no simpático paulista. Nessa caminhamos de quadro em quadro, lendo as histórias, as curiosidades e comentando.  


Antes de sairmos, uma super parada para analisar o mapa da cidade, exposto como um tapete no centro da galeria.


Marcamos presença: 


E, finalmente, Rembrandt. Um funcionário simpático (uma redundância em se tratando da equipe desse museu, pois a simpatia parece ser prerrogativa do cargo), logo na entrada, já foi explicando e alcançando uma lupa. Somente com ela era possível observar os detalhes dos traços do artista. 



Eram muitos traços, delicados, às vezes fortes, noutras emaranhados. E lá fomos, curtindo as imagens através da lentes. 




Outro andar, mais um pouco de Rembrandt. Dessa vez com muitas vozes e interferências, mas foi bom também. Sempre gostoso perceber a gurizada interessada, fazendo comparativos com o grafitte, com outros artistas ou, apenas, se permitindo conhecer. Aculturamento.



Mais uma foto e pronto. Chegada a hora de partir. 


Ops, mas e essas caixas para correspondências, antigas?? Quem Deus carregava esses negócios de um lugar ao outro?? Ferro maciço, lindo e eterno. 





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