Champs-Elysées Mac-Mahon: nossa Casa em Paris!



Imaginava que chegaria em Paris bastante cansada, depois de passar apenas algumas horas em Lisboa e já embarcar em outro voo. Costumo ficar bastante irritadiça, impaciente e exigente nessas horas, mas adianto que adorei a escolha hoteleira - se sobreviveu ao meu crivo naquele momento, deve ser um bom hotel, mesmo! 

Meu critério para a eleição, como costuma ser, foi a localização - considerando, especialmente, o aspecto noturno. Ele está situado junto ao Arco do Triunfo, ao final da Avenida Champs-Elysées. Em seu entorno, alguns restaurantes e bares, uma zona com boa movimentação de pedestres. Por consequência, alguns metros e já se está na estação de metro. E estando na Champs-Elysées? Todas as comodidades do comércio ao alcance de pés cansados, depois de um dia de andanças.  

As instalações não são majestosas, é um pequeno e simpático hotel, estiloso e com custo intermediário. Mas é delicioso. Possui elevador, mas as escadas são lindas, vale uma passadinha. Há um escritório com computadores, jornais e acesso a internet - não testamos, mas dava umas passadinhas para pegar balinhas, claro. 



O café-da-manhã é servido no bar anexo, que é lindo. Mas não optamos por café no Hotel - como tomo apenas um copo de suco, não compensa o custo aproximado de 25€ por pessoa/dia. Para diárias de 250€, não faz muito sentido a cobrança em separado, não?

Nossa suite era de tamanho intermediário, contando com mesa de trabalho, além de uma cadeira para leitura. 


A Naiá amou, claro, a máquina de nespresso a sua inteira disposição. 


O banheiro é integrado ao quarto, sem portas. Mas desejando privacidade na hora do banho, há uma cortina para separar os ambientes. 





E o que dizer do banho? O melhor da viagem, apenas. Perfeito para iniciar a jornada ou após um dia de muitas andanças. 


As instalações, além de charmosas, são efetivamente confortáveis. Mas como nem só de perfeição é feito esse mundo, tem um senão: onde colocar as malinhas? Bom, estávamos com duas mochilas e duas malas médias e o único local viável seria o armário. Ocorre que o armário é pequeno, comportando apenas roupas penduradas, quem sabe ambas mochilas na parte inferior. Então a solução foi retirar da mala a roupa que pretendíamos usar, fechá-las e deixar que ficassem num cantinho. Nada demais, foi tranquilo, mas não sou exigente nesse quesito, sequer costumo usar os armários. Faço a observação de que a nossa suite era a de tamanho intermediário, havendo menores (18m2) e maiores (40m2). 

A decoração das instalações é o grande charme do local, é um hotel boutique. Assim, os cuidados começam na fachada, com um neon azul - discreto e simpático (se não fosse azul, duvido que tivesse curtido), passando pela recepção, pelas escadas (disse que merecem uma visitinha, não?), corredores, até chegar nas suítes. 




Nossa suite era decorada a partir do preto, combinado com cinza - cores que adoro. Janelas para a rua, com um cantinho da vista do Arco do Triunfo, mas com belas e pesadas cortinas para dar privacidade. 


Atentaram para o detalhe sobre a cabeceira? 


Os espelhos e o lustre? O conjunto é um charme. 



Se observarem com cuidado, descobrirão que não curtimos muito a cadeira de leitura!! Ainda que as lâmpadas de cabeceira eram na medida para uma leitura confortável. 



Mas de tudo o que mais curti foram os corredores, viram os detalhes? Agora, imaginem abrir a porta e encontrar uma moça muito branca (quase transparente), altíssima, muito magra, pés descalços (gigantes), com um cabelão mega crespo e loiro (que quase batia no teto), de camisola branca, assustada e perdida no corredor? Sorte que não tenho medo de fantasmas!!! Rendeu muitas gargalhadas. 




Se o indicamos? Claro, a melhor e mais simpática hospedagem da viagem (e olha que foram muitos os hotéis). Minha ressalva? Questões de privacidade na hora de dividir quarto com amigos (salvo opção por suítes maiores) e o espaço para as malas, para aqueles que gostam de repousá-las sobre bancadas, etc.

O sinal wi-fi estava excelente, além de free. 

O atendimento é atencioso, muito gentil. Além disso, possuem serviços de SPA, para quem curte um mimo -  não experimentei. 

De resto, não é ótimo sair, caminhar alguns metros e dar com uma vista dessas? 



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4 comentários

  1. Ah, Paris! Sempre encantadora e cara...

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  2. Esta nova moda que está, muito rapidamente, se espalhando pelo mundo todo, de banheiro integrando-se no quarto, me deixa de cabelos em pé. Já mudei de muito hotel, sem sequer ter acabado de ver o quarto, por causa dela... ;-)

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    1. A absoluta falta de privacidade, não cai bem. Não sou rígida, desde que o recinto para o vaso sanitário seja preservado, possua porta e exaustor. Mas já nos aconteceu de toparmos com um absolutamente integrado e, daí sim, não rola. Bom, esse possuía, além do dito recinto, uma cortina para dar certa privacidade no momento da higiene pessoal - incluo aqui escovar os dentes (tem coisa mais irritante do que alguém escovar os dentes na sua frente? Até tem, mas odeio essa parte!!!). BjO, Ma!!!

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