Gosto de escrever sobre o mar, sobre seus sons e tons, sobre como entrego meus segredos e recebo vida. Precisava conversar e, em Cuba, escolhi Varadero. 


No sábado do #TchÊncontro Bento Gonçalves era nosso destino, para comemorarmos os 140 anos da Imigração Italiana no Rio Grande do Sul.

Saímos cedinho, seguindo a praxe entre porto-alegrenses que sobem a Serra Gaúcha para passar apenas o dia. Nosso destino? Caminhos de Pedra. Primeira parada? Casa da Ovelha. 



A visita foi agendada pelo Rafael Alencastro, da South Star Magazine, com o compromisso da empresa nos receber para um tour guiado, seguido de degustação dos produtos. Atrasamos um tantinho, perdemos a oportunidade de amamentar os filhotes, mas curtimos momentos deliciosos ao ar livre. 




Há anos desejava conhecer a pequena Pirenópolis, uma das simpáticas cidades coloniais de Goiás. Interesse surgido nas semelhanças existentes entre ela e minha cidade natal, Caçapava do Sul. 



Aprendi que podemos ter o melhor do lugar onde vivemos, independente de onde seja, bastando ter boa vontade e olhos atentos. Fotografar Porto Alegre se tornou um hábito gostoso. 

Lançar novos olhares sobre o conhecido, sobre o que está ali, desde sempre, tem me feito viajar sem sair de casa. 

Viva o Centro a Pé é um projeto da Prefeitura Municipal de Porto Alegre, que consiste em uma Caminhada Orientada por professores universitários, historiadores, estudiosos de história da arte ou arquitetos, que narram a história dos prédios e áreas de cada trajeto. 


Imagem de Divulgação - Viva o Centro a Pé - Liane Klein

Os roteiros, desenvolvidos no Centro Histórico, variam a cada edição, mas envolvem a parte baixa e alta do centro da cidade. 


O encontro começou como uma brincadeira, uma confraternização entre amigos, até percebermos que teríamos mais de quarenta pessoas para recepcionar. Como fazer? Hora de buscarmos algumas parcerias, que nos ajudassem a fechar a agenda. 



Por intermédio da Anna chegamos na fundação Porto Alegre Convention & Visitors Bureau, uma entidade privada que busca desenvolver o setor de turismo de eventos, na capital e região. Entre as empresas que foram informadas, por eles, sobre o #TchÊncontro, estava o Ibis Moinhos de Vento, um dos integrantes da rede Accor na cidade. 



Do que ainda precisávamos? De um local para o coquetel de abertura do evento. Fomos contatadas por Nádia Quadra, gerente de relacionamento da unidade, que rapidamente disponibilizou não apenas o espaço, mas se dispôs a organizar uma noite especial. 




O sonho ganhou cores...



Os dias passaram, os perrengues foram se resolvendo e, poucos dias antes, passaportes eram enviados pelos correios.



Porto Alegre recebeu os viajantes cheia de graça, numa sexta-feira de céu azul.




Colocamos o povo para caminhar por Porto Alegre.



Sim, o #TchÊncontro ganhou as ruas do Centro Histórico da Capital dos Gaúchos, para que todos pudessem ver um pouco do que preservamos de nossas raízes açorianas e o quanto a arquitetura européia ditou moda por aqui. 


Para que pudéssemos percorrer as ruas de forma mais organizada, pedimos para que a turminha do Free Walk POA abrisse uma super brecha na agenda e fizesse uma edição especial, numa sexta-feira. 







Planejamos três dias para que todos os que recebêssemos  curtissem estar conosco, andar por Porto Alegre, subir a Serra, se encantar e comemorar os 140 anos da imigração italiana. Agenda fechada com antecedência, pontos de interesse agendados e na quinta-feira encerrei o dia comemorando. 

Nem tudo seriam flores. Já no inicio da madrugada recebo um e-mail de nossa parceira de Bento e, pelo papo, percebi que havia um desencontro. E havia! Estaríamos em Bento no sábado, mas parte de nossa programação estava agendada para o domingo - como? Acontece e a arte é saber sair das situações difíceis. Mas até sair, só sufoco!!! 






Não fui eu quem inventou, mas foi muito meu.



Quando decidimos (Glacy, Naiá e eu), ainda no carro no trajeto para o aeroporto após o encerramento do #EncontroBSB organizar o #TchÊncontro, estávamos mais do que embarcando no voo que nos traria de volta para casa, nos jogando numa aventura. 

No pouco tempo de espera no aeroporto em Brasilia e nos minutos para conexão em BH, rascunhamos o que aconteceria no período de 31/07 a 02/08/2015. Tudo, exatamente tudo, foi pensado naqueles momentos. Ops, nem tudo. Sabem o que esquecemos? O como faríamos com que aqueles planos saíssem do papel e ganhassem as ruas de Porto Alegre e as estradas do Rio Grande.  

Chamamos a Laura, que voltava em outro voo, com tudo já delineado e rabiscado e fechamos a trupe. Hora de anunciar, torcer para que uma galera legal topasse vir para o Sul e ir atrás dos meios para realizá-lo. 

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