Decidimos ir para Havana, queríamos conhecer antes dos efeitos de uma maior abertura. Como fazê-lo?  Pesquisar muito, ver todas as restrições, cuidados necessários, entre outros. Fizemos o tema de casa e fomos. Deu tudo certo, foi maravilhoso.

Voamos para Havana no dia em que Cuba e Estados Unidos se encontraram na Cúpula das Américas, no Panamá. Desde dezembro representantes dos países negociam abertamente a retomada de relações, primeiramente diplomáticas e, num segundo momento, comerciais. Isso é impactante para os cubanos.

As representações diplomáticas já estão em vias de serem reabertas, inclusive o prédio que abriga a Missão Americana em Havana já passa por reformas para em breve tremular a bandeira americana junto ao Malecón, então como Embaixada. Somente não aconteceu na semana da Cúpula das Américas pois não seria bilateral, eis que há impedimentos para a representação cubana em Washington, ainda. Como resultado do encontro, foi solicitado por Obama a retirada de Cuba da lista de países que patrocinam o terrorismo, o que deve ocorrer em até quarenta e cinco dias.



Quem estava em Havana no último final-de-semana? O prefeito de New York, participando de reuniões preparatórias para o fechamento de contratos, andando nos carrões americanos da década de 50 que transportam turistas e sendo simpático, ao extremo. Normal, as tratativas estão avançando pelo fato de haver interesses dos dois lados.

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