Bom, fechando as atualizações desse post, espero. 

Experimentei os serviços do antigo Caesar, agora sob administração da rede Meliã - agora Meliã Paulista. E tenho para contar que foi bom, viu? 

Atendimento gentil, como sempre - reconheci os funcionários, meus velhos conhecidos. Check-in previsto para às 14 horas. Bom, tive que fazer novo cadastro, que foi preenchido às 8h30min. Quando retornei de minhas andanças o apartamento já estava reservado, com o cartão de acesso liberado - eram 11 horas. Pelo que me disse o funcionário, estava me aguardando desde às 10 horas. O check-out continua com tolerância até às 13 horas, salvo casos especiais e sob consulta - são muito gentis. 

Nos serviços as únicas alterações que percebi foram o café-da-manhã incluído na diária e as amenities. Por tudo isso, o gostosinho da Paulista continua figurando como o meu preferido. 

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Alterações na propriedade de um dos hotéis referidos, me obriga a atualizar a postagem. Entretanto, opto por não fazê-lo no corpo do texto, fazendo só algumas observações em separado, abaixo: 

Quando estive em Sampa pela última vez e me hospedei no Caesar a fachada, aparentemente, estava em reformas. Não reparei que estavam apenas retirando o letreiro e como tudo estava como sempre esteve, não percebi. Pois é, dois meses depois e nada é o que sempre foi - o Caesar Business deixou a rede Accor e passou a se chamar Meliã Paulista - tudo novo, de novo! 

As promoções estão ótimas, devo registrar, mas mudou o horário do check-in - tinha que ter uma má noticia. Como ainda não experimentei os serviços oferecidos, não posso precisar se há facilidades para a antecipação desse horário medonho. Conto assim que descobrir quantas horas minha malinha ficará no maleiro do Hotel. 

Bom referir que no preço para reserva on line está incluído o café-da-manhã, o que não ocorria com a Accor. Agora é experimentar, o que já tem dia e hora, e voltar para contar. Por hora, atente que para reservas no meu queridinho da Paulista, deves acessar o site do grupo espanhol Meliã. 

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Cada visita uma nova paixão, uma nova desculpa para o retorno e assim São Paulo tem se tornado um destino recorrente, normalmente em finais-de-semana estendidos, o que importa em duas ou três diárias por visita. Mas e qual é meu critério na escolha do Hotel? Qual Hotel ganhou minha preferência? 

Meu critério é único, previsível e mega turístico: Avenida Paulista ou adjacências. Explico: ali tenho muitas paixões, que visito e revisito sem necessidade de deslocamentos, dali parto para diversos pontos da cidade já entendendo um pouco de seu funcionamento e, especialmente, encontro movimento a qualquer hora do dia ou da noite - um ótimo lugar para ter insônia! 

Nossas escolhas sempre ficaram nos quarteirões que separam a Bela Cintra do MASP, mas nem sempre as escolhas foram felizes. Há muitas opções e algumas, embora bem localizadas, não se encontram bem conservadas ou possuem serviços de acordo com o valor exigido. Então falarei apenas daqueles para onde sempre retornarei. 

E quantos são os estabelecimentos? Apenas dois, da mesma rede, quase vizinhos, com valores condizentes com a localização e estruturas oferecidas e, especialmente, normalmente com promoções web imbatíveis na região. E a rede é a Accor. 


O Ibis Paulista fica junto a Bela Cintra e tem a estação da Consolação quase a porta. O que dizer dele? Para quem já se hospedou num Ibis, ele é um Ibis. Para quem ainda não aderiu a proposta, os hotéis que levam a marca possuem designer semelhante, com suítes pequenas, sem serviço de quarto ou itens no frigobar. O Paulista conta com restaurante e lanchonete no térreo, além de dois maravilhosos espaços para convivência/reuniões, um atendimento simpático, estacionamento e serviço de táxi 24 horas. Já me hospedei em hotéis Ibis em três Estados e todos me prestaram atendimento similar, sempre tendo a gentileza como arma para contornar eventuais dissabores. A tarifa de balcão pode ser mais elevada, mas a web é sempre acessível, sendo o café-da-manhã pago em separado, opcional - no caso de Sampa, abro mão sempre pelos cafés e padarias das redondezas. Com quartos remodelados, contam com pequeno armário, cofre e mesa de trabalho - logo, embora as dimensões sejam diminutas, há o básico e em excelentes condições. Nunca tive problemas com limpeza ou demais equipamentos, sendo que o banho é sempre maravilhoso (sou muito ligada na parte do banho, confesso). 


Com valor um pouco mais elevado (nem sempre, vide promoções), indo em direção ao Conjunto Nacional, chegamos ao meu queridinho, o Caesar Business. Separados por uma quadra, o Caesar conta com um diferencial: o charme. As instalações são bastante diferenciadas em relação ao Ibis, tanto na área privativa, quanto social. Há mais espaço, é melhor decorado, delicioso. As suítes são espaçosas (bem espaçosas), contam com camas grandes, mesa de trabalho (com muitas tomadas e luminária) e o banho segue na linha do maravilhoso. O café-da-manhã também é opcional, mas já nem tão dispensável. O restaurante é aconchegante, com vista para a Paulista, um lugar para sentar, conversar e deixar o tempo correr. O nível geral é diferenciado em relação ao Ibis, mas nem sempre os preços seguem nessa linha, podendo inclusive ser inferior - como já aconteceu conosco. Além de aconchegante, o Caesar te recebe com um perfume delicioso de capim-limão, inesquecível. 




Qual a minha preferência? Pelo Caesar e pelo meu bolso, uma conjugação que deve vir sempre alinhada. Então, vale a máxima: pesquisar, antes de reservar. E vale também ter o cartão de pontos, pois depois eles se revertem em descontos nos hotéis da rede Accor. 




Salvador não era nosso destino, nosso destino era a Bahia. Mas a Capital serviu de sede para nossas andanças de norte a sul, foi por ali que chegamos, para onde retornamos para descansar o esqueleto por alguns dias e de onde partimos. Então, quando pensamos em Hotel, só queríamos praticidade e bom preço. E nada pode ser mais prático e garantido que os básicos da Accor: Mercure e Ibis, lado-a-lado, junto ao mar do Rio Vermelho. 




Nosso roteiro incluía um pernoite na chegada e quatro pernoites intermediários no Mercure e, um último, já no dia da partida, no Ibis. Mas resolvemos alterar algumas datas e o Mercure perdeu um dos pernoites e aí temos mais histórias para contar. 

Quando a intenção da hospedagem é apenas um bom banho e uma noite de sono agradável, sou uma entusiasta da rede Accor. Embora as tarifas de balcão nem sempre sejam espetaculares, há promoções de tarifa web, imbatíveis. Para nossa estada em Salvador escolhi o bairro e a hospedagem após uma leitura das indicações do Ricardo Freire, do VnV. Não teve erro, a localização é maravilhosa, a vista é linda e os hotéis são ótimos. 



O Mercure Rio Vermelho se encontra no final da rua, junto ao mar, entre o Ibis Salvador e o Pestana, rodeado de possibilidades gastronômicas. E é um charme. Simples, aconchegante e com um atendimento acima da média, simpático, prestativo, eficiente e maravilhoso - só isso. As instalações estão mega bem cuidadas, a decoração suave e aconchegante, na área externa uma piscina com borda infinita, junto ao mar do Rio Vermelho. Instalações privativas espaçosas, com equipamentos para café/chá - que foram muito utilizados por nós, além de um banho maravilhoso (sempre repito: sou muito atenta a parte do banho). Embora estivéssemos em férias, a mesa de trabalho foi bem aproveitada, confortável, com ótima iluminação e muitas, muitas tomadas. 




A forte religiosidade, aliada ao sincretismo religioso, estão arraigados na cultura baiana. Com suas férteis terras servindo de berço para a colonização do país, numa época marcada pelo poder da Igreja Católica, aliado as crenças dos africanos escravizados, resta hoje a herança de inúmeros templos, preservados e espalhados pelas cidades baianas. 

Nossos caminhos não se furtaram das Igrejas caiadas, simpáticas, ou das ricamente esculpidas e ornadas. De Mangue Seco a Trancoso, de norte a sul, fomos parando, agradecendo pela oportunidade de rodar com alegria e segurança, por lugares tão lindos. Muitas, entretanto, não nos receberam com as portas abertas, mas estão em inúmeros registros fotográficos.

Das Igrejas as Capelas, da riqueza a simplicidade. Com uma história que se confunde com a história do Brasil, desde o descobrimento, a Bahia preserva um patrimônio espetacular em arte sacra, em painéis, pinturas, esculturas em madeira e barro, além da azulejaria. Vimos de tudo "Pelos Caminhos de Jorge".

Nossos primeiros dias junto aos baianos foram nas terras de Tieta, em Mangue Seco - uma pequena vila, entre o Mar e o Rio Real, na divisa com Sergipe. Lugar de beleza impar, possui no centro do vilarejo de ruas de areia uma simpática capela azul e branca, voltada para o Mar. A Capela se encontra fechada, parece que os santos foram retirados pelo pároco responsável, pelo receio que o mar avançasse e as destruíssem. Mas os santos padroeiros do vilarejo são Nossa Senhora da Boa Viagem e Jesus da Boa Viagem e estão na fé daquele povo. Simples como o povoado, mas imponente, no centro da praça central.



Em nosso retorno a Salvador, após estadia em Mangue Seco, visitamos a Igreja Basílica Senhor Bom Jesus do Bonfim, cercada por milhares de fitinhas coloridas, um centro de peregrinação diário. Vasculhamos um pouco de suas instalações, cumprimos o ritual de agradecimentos, saímos de lá com os corações leves e felizes.



A Melissa do Descortinando Horizontes convidou para uma espécie de blogagem coletiva - uma brincadeira entre blogueiros, um troca-troca de informações literárias. Topei, é claro, porque embora não seja sobre viagens, considero os livros nossas primeiras grandes aventuras. 

Os livros nos permitem transcender, criar, compartilhar, viver e viajar sem a necessidade de sairmos do lugar, sem impedimentos financeiros, de tempo, de saúde, etc. Para se entregar, bastam alguns minutos. E por esse leque de possibilidades, os livros sempre foram meus companheiros, em todos os momentos da Vida. Me fizeram muita companhia na infância, me fizeram sonhar na adolescência, me supriram de elementos para ser quem sou hoje. 

Tenho com meus livros uma relação de amizade, de amor e destempero, de proximidade e distanciamento. Leio muito, em outras épocas pouco (fico brigada com as letrinhas), quando me reencontro com eles passamos horas e horas nas madrugadas, trocando informações, impressões. Com alguns a relação é de paixão, daquelas que nos acompanham pela vida toda. Com outros, nos mostramos e nos escondemos, formamos impressões que com o tempo se alteram e se transformam - com aqueles lidos e relidos ao longo dos tempos, onde as experiências cotidianas e a maturidade dão novos tons, outras cores. E com outros, a relação é de amor, daqueles que damos as mãos e envelhecemos juntos, somando minhas rugas às suas páginas amareladas. Alguns, entretanto, ficaram apenas na memória e devem estar nas prateleiras empoeiradas da biblioteca escolar da infância. Outros tantos partiram, foram dividir sua existência com outras pessoas, deixando apenas lembranças. 

Vou seguir, mais ou menos, o roteiro da Mel, de acordo com a importância deles ao longo dos anos. 

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