Com o calor, ganhamos as ruas e os bares da cidade ao final dos dias. E assim, não há como deixar de indicar alguns lugares onde você pode bater um papo a tardinha, entre amigos e fazendo um lanchinho maravilhoso depois de um dia de trabalho, não é mesmo? 

Porto Alegre possuía opções tradicionais, lugares carimbados, visitados e revisitados. Bom, mas todos gostamos de novidades e nos últimos anos foram inauguradas novas casas, houve uma diversificação das opções, basta garimpar um pouco e se encontram desde opções modestas, até empreendimentos de maior vulto. E eu? Adoro garimpar. 

Uma das opções que tenho nas proximidades da minha casa, com poucos meses de vida, pequenininha, é a La Tasca, uma padaria uruguaia. 


A La Tasca está estabelecida na rua Duque de Caxias, há uma quadra da Praça da Matriz, num simpático sobradinho antigo, ao lado da tradicional Ovelha Negra Champanharia. É singela, há pronta entrega de pães uruguaios e algumas mesas, onde um simpático garçom uruguaio faz a maior propaganda dos sanduíches e tenta empurrar um com abacate, que quem provou diz ser delicioso (passei a vez!!). 


Na primeira sala, com janela para a rua, há uma mesa de confraria junto a uma pequena adega - local, ideal para a reunião dos amigos ou para se misturar a quem vai chegando. Na sala onde está a padaria, há mais três mesas e no salão superior mais quatro mesas e é isso - pequenina, como disse! 


Detalhes da mesa de confraria são um charme - queria essa mesa para mim!! 

Nos primeiros tempos, ainda no inverno, era chegar e escolher a mesa. Hoje, já descoberta por suas deliciais, nem sempre é tão fácil encontrar uma mesinha livre, mas vale a tentativa. 


Há deliciosas opções em sanduíches, preparados em baguetes, ciabattas, pães de manteiga - tem que verificar as opções disponíveis no dia. E os recheios? Da rúcula ao abacate. E mais? Doces uruguaios, brownie, salgados, vinhos, sucos e refrigerantes. O cardápio não é sortido, às vezes há apenas uma determinada opção de pão, mas é sempre delicioso. 




Já integrado ao roteirinho gastronômico da happy hour pela turma, se transformou numa bela opção para os finais de tarde ensolarados de Forno Alegre - ops, Porto Alegre!!! E você, já provou as delicias uruguaias? 

Quando começo a pesquisar o que visitar no meu próximo destino, sempre aparecem aqueles trocentos lugares mega turísticos, que vou eliminando de acordo com meu convencimento intimo. Quando fico na dúvida, dou uma espiadela na foto, para ajudar na decisão. Alguns coloco na minha top list, a maioria elimino e alguns deixo naquela listinha, "se der, deu"! Pois bem, com Montevideo não foi diferente, entre tantas atrações e poucos dias, o café "Brasileiro" entrou para a listinha do "se der, deu", pois não abre aos finais-de-semana. 


Percorremos as ruas, andamos muito, rodamos outro tanto, curtimos os cantinhos daquela cidade, sem pressa. Fomos riscando nossos desejos da top list, adiando alguns para uma próxima oportunidade por conta da chuva no domingo (o Rosedal foi apenas avistado, precisará um dia ser visitado), e o Brasileiro foi ficando, ficando para o caso de conseguirmos encaixá-lo na segunda-feira. 

Como não sou adepta de maratonas turísticas, prefiro deixar de visitar alguns, do que passar correndo por todos os pontos. Gosto de me perder, andar sem pressa, às vezes até sem rumo.... Se tivéssemos lido melhor a respeito do café, teríamos melhor encaixado ele em nossa programação. Na verdade, ele é um pequeno restaurante, mas só descobrimos isso ao chegarmos lá. Sim, acabamos visitando a casa na segunda!! Agradeço as forças do Universo por isso. 


O Brasileiro é encantador, lindo, pequenino, próximo a Catedral. Estávamos de carro e quase desistimos, tamanha a dificuldade em estacionar nas proximidades. Mas depois de passarmos a primeira vez na frente do prédio, rodamos até descolarmos um cantinho para o carro. E não houve arrependimento, o lugar é mega simpático, o cardápio possui opções delicadas e o atendimento é carinhoso. O que mais poderíamos querer? Só curtir aquela decoração especial e os hábitos dos locais, pois depois de nossa chegada, aos poucos, a casa foi ficando lotada. 




Chegamos ao final da manhã, apenas para tomarmos um cafezinho e conhecermos o local, mas ao descobrirmos as delicias do cardápio para o almoço, pedimos o convert e ficamos de papo até o meio-dia. Entre as opções escolhemos a que nos pareceu mais levinha, pois nosso voo partiria em poucas horas. Ficamos no macarrão salteado com frutos do mar, uma festa para os sentidos e uma delicia para o paladar. 


O prato, servido com delicadeza, é leve e pouco temperado (digamos que menos do que o paladar gaúcho está acostumado, mas nada que um pouquinho mais de sal e de pimenta não tenha resolvido), mas especialmente colorido. Havia outras opções, mas percebemos que esse foi o prato mais pedido naquele dia. Os preços? Muito camaradas, como ocorre no geral no Uruguai. 

Países como Uruguai e Argentina assumem a existência de uma estação fria como algo bom, para se viver, para curtir. Nós gaúchos, embora façamos fronteira com esses países, não aderimos a cultura européia tão cultuada por lá. Essa diferença se vê de diversas formas, especialmente nos pequenos detalhes. Por aqui, parece que jamais usamos casacos, pois não há onde colocá-los em bares e restaurantes, ficam sempre jogados nos espaldares das cadeiras, sendo arrastados pelo chão. E por lá? Não há onde não se vejam ganchos próximos às mesas ou "chapelarias" onde possam ser deixados. E não é um charme? 


Nosso tempo na cidade estava findando e ainda pretendíamos aproveitar o Sol para rodarmos um pouco pelas Ramblas. Então, nossa visitinha foi rápida, sem sobremesa, mas muito doce. 


Preciso dizer que entrou para top list de Montevideo, para o caso de um retorno a cidade? Super indicamos o simpático o Brasileiro. 






"Sonhos

Gosto de sonhar, foram os sonhos que guiaram meus passos pelos caminhos e me fizeram chegar até aqui.

Sonhar e realizar e sonhar, novamente. Os ciclos que se repetem como rodas que giram em direção ao futuro, deixando pelo caminho as bagagens que pesam e não mais completam.

E quando mais uma vez a vida exige coragem, são eles, os sonhos, que me impulsionam, que me fazem seguir, que carregam meus olhos e meu coração para o futuro.

O futuro, o que é o futuro afinal? Os sonhos, os desejos de hoje transformados em realizações e conquistas ali na frente, há alguns ou muitos passos do hoje.

Parto do hoje em direção ao amanhã com os sonhos renovados, porque são eles meu combustível, minha força propulsora. Renovei os desejos e os planos, ganhei vida, preciso de tempo para realizar e conquistar e para novamente sonhar.

E mais um dia começa, uma nova semana, hora de sair do refúgio e rodar, com a alma carregada de sonhos - melhor bagagem e que sempre pode exceder ao peso, já com a esperança que o amanhã reserva melhores dias e surpresas para encantar o coração, para dar-lhe 
vida e doçura. 

Que venham as surpresas dos caminhos, suas cores e tons, 
pois é chegada a hora da partida 
em busca do amanhã".



* como decisões na Vida são passos importantíssimos para a felicidade, esse texto se transformou em um presente para duas queridas blogueiras, para marcar um dia especial!!!! 
Esse post foi um pedido de uma pessoa especial e que anda nutrindo uma paixão de primavera por simpáticas Corujas que habitam a Capital dos Gaúchos! 

Não sou a única porto-alegrense (de adoção e coração) apaixonada por Primaveras. Por sermos um Estado com estações do ano mais ou menos definidas, após meses de frio, casacos pesados e cores sóbrias, com a chegada dos primeiros raios de Sol invadimos as ruas, os parques e, especialmente, os bares para  um maravilhoso happy hour. A cidade ganha vida a partir das 18 horas, ganhamos as ruas, a alegria é percebida nas gargalhadas que se ouvem ao longe - nada mais do silêncio constrangedor das noites frias, agora substituído pela luz do Sol proporcionada pelo horário de verão (sim, anoitece lá pelas 21 horas) e pelas mesas ao ar livre.  

E o que fazer nessa cidade? Opções infinitas, em todos os bairros, por todos os cantos. Mas tem uma que está arrebatando os corações: o Solar da Coruja. 


Há anos foi lançada a Cerveja Coruja, fabricada então de forma absolutamente artesanal, ganhou sua casa em Porto Alegre: a Toca da Coruja. A Toca, como todos a conhecemos, é um simpático bar no bairro boêmio da cidade, na Cidade Baixa - o bairro da minha infância e pelo qual nutro um carinho mais que especial, do qual conheço as pedras dos caminhos. Numa esquina da rua Lima e Silva instalou-se o primeiro ninho de Corujas da Capital e lá se encontra, pequenino, firme e forte, com mesas na calçada, sob as árvores. Mas os apaixonados queriam mais e o empreendedorismo de seus proprietários presentearam os fãs com um novo espaço nessa primavera, que ao que parece chegou para ficar, para se consolidar com uma opção perene na cidade. 

O Solar da Coruja instalou seu ninho num lindo casarão no Centro Histórico, na rua Riachuelo. O espaço se divide em ambientes interno e externo e com uma parte superior onde está o Museu da Cerveja, com exposições e onde haverá cursos e outros eventos interativos. O prédio é um detalhe que se soma ao empreendimento - construído em 1906 foi tombado, mantendo especialmente suas características externas bastante preservadas. Instalado numa zona residencial sofre com certas restrições de horário, deixando de servir as geladas lá pelas 22 horas. Então, se está a fim de visitar o Ninho das Corujas e aproveitar seus sabores, chegue cedo.





Bom, preciso dizer que adotamos a novidade como nosso point? Andamos batendo ponto por lá, inclusive eu que não bebo uma gotinha da bebida carro chefe da casa. Mas sou ótima companhia, ao que dizem!!!! Já temos até mesa preferida na área externa!!! E olha aí o famoso Ninho das Corujas: 


Diariamente está disponível a cerveja, em garrafas de 1 litro, já tradicionais. As opções de chopp por sua vez são restritas, sendo oferecido a cada dia uma opção, diferentemente do que se vê na Toca. Mas se você como eu quer participar da festa e não é adepto do álcool, a coca-cola está sempre esplendorosamente gelada - tudo bem, para os naturebas tem água também, é claro! 


O cardápio é simpático, com três opções de sanduba - só provei dois, o outro é muito "selvagem" para meu paladar (misturar chimia - aquele docinho que alguns chamam de geléia por aí, com salame?!!), mas testemunhei muitos elogios à ele, vá saber!!! E no calorão do Forno Alegre, nada melhor que um brownie com sorvete de sobremesa, não é mesmo? 

Começamos a perceber que a casa será adotada por seus frequentadores, pois já identificamos uns aos outros na chegada, sem contar que os garçons começam a decorar os nomes.... aff, sinal dos tempos! 


E aí, a fim de curtir a novidade dessa pequena Capital? Passa lá na Rua Riachuelo, nº 525 e não se esqueça que eles batem os portões às 22 horas! O estacionamento é fácil, na rua mesmo e, por hora, sem flanelinhas (não garanto por quantos dias)! 

* imagens de divulgação surrupiadas de: https://www.facebook.com/SolarCoruja




Minha paixão por Brasilia já foi declarada em prosa e verso, inclusive nesse blog. Há naquele lugar uma aura que me atrai, que me alimenta o ser, que me encanta. Moraria lá? Não. É lugar de sonho, de encantamento e para tanto precisa ser assim, em pequenas doses, em eventuais visitas, em lembranças que alimentam até o próximo encontro. 

A cidade monumental, onde quase tudo foi planejado, onde quase tudo é superlativo. Seus grandes prédios, seus majestosos detalhes arquitetônicos, sua infindável importância politica. Mas será que só disso é feita a cidade? Para mim, não! 

As ruas de Brasilia são um misto de deserto e multidão. Você sai de um eixo onde só vê veículos e ingressa numa área residencial com crianças correndo, pessoas fazendo sua caminhada diária, bicicletas, ambulantes assando frangos na esquina, pássaros cantando. Você dobra (expressão mega gaúcha) uma esquina e cai numa área comercial, cheia de lojinhas, bares e restaurantes, alguma música, muitas risadas. Há Vida a cada quadra, após cada esquina. 

O colorido da cidade está em seus ipês floridos, nos azulejos de Athos Bulcão, nos vitrais da Catedral e no azul do Santuário de Dom Bosco. E onde mais? Em todos os lugares, por todos os cantos. Por isso amo as placas dos estabelecimentos comerciais espalhados pela cidade, elas sempre me chamaram a atenção.

Esse registro é em homenagem a Naiá, que sonha em ter (e me dar carona) um fusca rosa - 
rezo para que permaneça no campo dos sonhos!! 

Há um charme nas plaquinhas e letreiros, há cor, há sempre uma graça. Talvez para quem lá viva nem seja algo que chame atenção, mas para mim, tão acostumada a placas sóbrias, é uma festa para os sentidos.


Nunca parei para efetivamente fotografá-las, com a intenção de fazer uma coletânea de imagens. Mas olhando alguns registros, logo percebi que é recorrente meu ato de registrá-las. Possuo algumas imagens, todas muito coloridas.


Brasilia é um conjunto inexplicável de gente, de edificações, de cores. Essas pequenas plaquinhas, sobre as portas de tantos estabelecimentos comerciais, passam à margem dos estudiosos, mas colorem a vida das pessoas, integram-se ao dia-a-dia de todos e chegam aos olhos dessa turista apaixonada.




Há tantos lugares para conhecer, para explorar, há tanta gente. Assim, numa tacada só, conhecemos a Cyntia do blog  Fragata Surprise e esse cantinho simpático, com alguns objetos antigos em seu interior e um belo piano - e claro que já retornamos para explorá-lo melhor:


E esse é um post para ser atualizado a cada visita, a cada nova esquina, a cada novo encantamento. 






"Me pergunto, o que cabe num abraço?

Tímida, diria, segundos de desespero, de coração disparado.

Mas aprendi deixar-me voar, planar, transcender. 

Abraços se tornaram segundos especiais, de capturar impressões, de conclusões, de novas interrogações. 

Calor que aproxima, que aconchega, que responde, que esclarece, que deixa inerte.

Abraços ofertados, recebidos, aceitos ou repelidos. 

Perfume, viagem, uma volta ao mundo em segundos.

Abraços dados, sonhados ou apenas curtidos.

Momentos guardados, relembrados, sonhados ou acontecidos.

Abraços doados, saboreados, tatuados ou aborrecidos.

Neles cabem dúvidas, certezas e para os pragmáticos,

apenas braços"!





Em Porto Alegre nem só de flores é invadida a praça na primavera, mas de muitas e especiais letras. Momento em que os gaúchos retiram os casacos e em despojados trajes de verão se juntam na Praça da Alfandega para cultuar o saber, as tantas letras e cores que ganham Vida em milhares de livros espalhados pelos estandes da Feira do Livro de Porto Alegre. 


A charmosa Praça no Centro Histórico da Capital, que agrega os mais importantes prédios históricos e de valor cultural da cidade, recebe por suas restauradas, floridas e modestas alamedas a estrutura que por uma quinzena dá abrigo as barracas de editoras de todo o país, que oferecem a mais variada gama de gêneros literários imaginável, além de tantas outras atrações que dão voz e forma a cultura brasileira. 



Dividida em espaços variados, como área infanto-juvenil, área internacional, de autógrafos, entre tantas outras, a organização aprimora a qualidade dos serviços oferecidos ano-a-ano. Os principais meios de comunicação da Capital ganham estúdios ao ar livre, de onde são transmitidos programas ao vivo e onde os transeuntes podem interagir com entrevistados e entrevistadores. 





Além da venda de livros, há espaço para muitas outras atividades culturais, como a Hora do Conto, Concertos Comunitários, apresentações de artistas locais, apresentações teatrais no Teatro Sancho Pança, além do número mega expressivo de sessões de autógrafos (previsão de que ultrapasse mais de 700 sessões). Embora o espaço físico tenha sido reduzido, uma vez que os trabalhos de revitalização dos armazéns do Cais do Porto foram iniciados, as atividades tradicionais foram mantidas. 




A 59ª Feira do Livro se integra as atividades da 9ª Bienal do Mercosul - com exposições nos prédios históricos situados na Praça. Assim, os visitantes circulam por ambos os eventos de forma gratuita e livre. 


Outras atividades que integram a agenda da Feira do Livro, eventualmente, deixam a Praça. Esse foi o caso do "Musical de Camelô", espetáculo musical de Nico Nicolaiewsky - dos Tangos e Tragédias, que teve sua apresentação na sala Dante Barone do Palácio Farroupilha (sede da Assembléia Legislativa do Estado), no último sábado. 


Não se pode deixar de referir que para quem está de passagem pela cidade, é uma ótima oportunidade de circular entre uma gama variada de atrações culturais do entorno, como a Casa de Cultura Mário Quintana, o Museu Hipólito da Costa e o novíssimo Memorial Érico Veríssimo.  Então, o que você acharia da idéia de iniciar suas atividades no Memorial Érico Veríssimo, seguido de uma caminhada e muitas compras pelas barracas da Feira do Livro, com visitinhas as exposições da Bienal, entre um suco no Santander Cultural e um cafezinho no MARGS, passando pelo Hipólito e encerrando as atividades culturais com um drink ao final da tarde curtindo o pôr-do-sol no bar do terraço da Casa de Cultura Mário Quintana? Pois bem, você tem até 17 de novembro para fazer esse simpático circuito cultural-literário no Centro Histórico de Porto Alegre. 


Se a caminhada por entre tantas bancas for cansativa, se apresse e garanta seu lugar num dos muitos bancos dispostos sob as sombras dos Jacarandas floridos. Já olhou tudinho? Certeza? No prédio da Caixa Econômica Federal há sempre exposições na galeria no térreo, além das obras de artistas locais que se posicionam tradicionalmente junto a entrada do prédio. 


Tenho que referir que o lema desse ano, espalhado em cartazes informativos e outros materiais de divulgação está "prá lá" de especial: 

"LER É PODER... saber
                             descobrir
                           realizar
                              influenciar
                             questionar
                                encantar"!! 

Bom, como costumo dizer, se você deseja encontrar alguém na cidade nesse período, o encontrará nos caminhos da Feira, especialmente aos finais de tarde. Já estive por lá em duas oportunidades nesses três primeiros dias e posso informar que já abasteci minha mesinha de cabeceira de autores como Cecilia Meireles, Claudia Tajes, Galeano, entre outros. Isso, é claro, aproveitando os ótimos descontos oferecidos pelas editoras e livrarias nesse período. Agora, se você gosta de garimpar, certamente encontrará excelentes opções nos balaios que se encontram junto aos estandes, com livros oferecidos a partir de R$ 2,00. 


Circulamos, circulamos e parece que as horas passam lentas, sossegadas. Será que é devido aos ponteiros do relógio da torre do Memorial do Rio Grande do Sul que teimam em permanecer inertes? 


Não poderia encerrar sem deixar registrada a tristeza pelo falecimento do Xerife da Feira, José Julio La Porta. Proprietário de uma banca de revistas na Praça, há 36 anos perambulava pelos corredores da Feira, tendo em mãos seu grande sino, que tocava ao inicio e ao final das atividades. Todos os anos o som de seu sino silenciava a Praça ao final de cada edição e como toda figura tradicional era ovacionado por frequentadores e expositores. Nos deixou na última semana, às vésperas de mais uma edição e não será substituído. Nesse ano, em sua homenagem, dezenas de crianças deram inicio às atividades tocando sinos pelas alamedas. 


Maiores informações sobre a localização dos estandes, agenda de autógrafos e espetáculos, visite o site: http://www.feiradolivro-poa.com.br/
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