Chegamos em Barcelona para curtir
dias ensolarados e noites amenas de outono. E reservamos uma manhã para
descobrirmos os caminhos dos trencadís coloridos, no topo do Monte Carmelo.
Fomos alegrar os olhos no Parc Güell.
Como não havíamos traçado
trajetos, saímos perguntando e fomos informadas que uma boa opção para
chegarmos ao parque seria tomar um ônibus na Praça da Catalunya. Após um
delicioso café da manhã nas Ramblas, demos uma caminhadinha até a praça, de
onde partimos num ônibus confortável até o destino - a parada no portão lateral
é perfeita - mas como se vê minhas impressões também são narradas na ordem
inversa, não a partir da entrada principal. Entramos livremente, mas a partir
de outubro de 2013 a entrada será paga (informações da Cris, do Sol
de Barcelona). O Tony e a Cecilia do Passaporte BCN mostram o passo-a-passo para adquirir de forma antecipada o passe, pois ao que parece haverá um limitador de visitantes, mas dê uma olhadinha aqui.
O Parc Güell é uma galeria de
arte com forte componente lúdico, uma mistura sem fim de estilos e
experiências, com muitas possibilidades interpretativas. Mas o que ver por lá?
O que priorizar? Tudo, de um portão ao outro.
A medida que eu caminhava
observando aquelas construções e conjugando aquelas imagens com meus parcos
conhecimentos teóricos de Gaudí e do Parc, só um conceito me vinha a mente: que
bela e única conjugação do poder econômico de um visionário/mecenas, com a
perspectiva artística de um mestre e as habilidades manuais de tantos operários
que os ajudaram a moldar aqueles espaços - o parque é uma soma de sonhos,
talentos e habilidades!
Não é preciso dizer que a vista do alto do Monte Carmelo é bela, recaí sobre a cidade, incluindo a Sagrada Familia, imponente.