Quando escrevi "Um dia de Outono no Pampa Gaúcho" o fiz num momento de absoluta inspiração. Saí para ver o Mundo naquela manhã, para ver o nascer de mais um dia, para caminhar e fotografar. Mas a medida que aquelas imagens se mostravam o texto surgia pronto, sendo anotado diretamente no bloco de notas do smartphone. E foi assim, caminhando, fotografando e anotando que o post chegou pronto ao blog. 

Em momento algum aquele texto me inspirou à transformá-lo em uma série, pois ele é único e o segundo mais especial escrito no Mochilinha até agora, perdendo em coração apenas para o de comemoração ao nosso primeiro Aniversário - um fala de um lugar especial, de um momento de encantamento e o outro de pessoas que fizeram minha Vida mais especial no último ano (o engraçado é que eles não se referem às viagens, mas ao que elas nos trazem, por uma via ou outra). Mas essa mesma Vida está sempre a nos surpreender, não é mesmo? Fui surpreendida e deixo aqui nesse post meu relato de um final-de-semana especial. 

Nem todos os lugares são abertos a visitação pública, assim como nossos corações e mentes. Alguns por não nos pertencerem e outros, exatamente por serem muito nossos. Pois bem, minha família me legou um Paraíso, cercado de muito verde e de todas as cores da tabela cromática representada em aves e flores. E é lá, nesse cantinho escondido entre Cerros em Caçapava do Sul que me reenergizo e de onde, às vezes, trago belas imagens para partilhar com vocês. 

Na última sexta-feira rumei para a cidade que teve a maior nevasca registrada no Rio Grande do Sul nesse inverno, com a mala cheia de roupas quentes, mas com uma caixinha contendo duas novas lentes para meu Iphone - estava curiosa para testá-las. A máquina fotográfica, companheira de todas as horas, ficou em casa repousando. E São Pedro, sabedor de minha paixão pelo calor e pelo sol me presenteou com dias quentes e absolutamente ensolarados - com luzes e cores perfeitas para pôr em prática os testes de lentes. 

 























Todos andam enlouquecidos com a Neve do Rio Grande do Sul. Pois bem, sabemos ser passageira, mas com ocorrências previstas para os próximos dias ainda. Então, para quem não reservou hotelaria em Gramado e Canela, o que resta fazer? O que acham de esperar pelos simpáticos floquinhos curtindo uma festa regada com muito vinho e saboreando toda a sorte de queijos? Se gostou da idéia a cidade eleita será Carlos Barbosa.


Aos finais-de-semana está acontecendo a FestiQueijo na cidade da Serra Gaúcha, ali pertinho de Garibaldi e Bento Gonçalves. Estivemos curtindo a festa no último sábado, vale a pena o passeio. E ainda dá para dar uma esticadinha e curtir os Caminhos de Pedra ou o Vale dos Vinhedos. 




Se disser que não conheço a cidade, vocês acreditam? E porque então estaria ela aqui no Mochilinha?

Vamos lá...

No último sábado fizemos uma empreitada por terras gaúchas. Começamos nosso dia visitando Montenegro, a trabalho. Mas nossas atividades profissionais acabaram cedinho e começamos a ter idéias - o que é um perigo. Como já devem ter percebido rodar não é um problema, é um prazer. 

Depois de dois minutinhos de conversa resolvemos rumar para a simpática cidade de Carlos Barbosa na Serra Gaúcha, para almoçarmos na FestiQueijo - afinal, eram só uns 40 Km (de onde estávamos, multiplicando nossa distância de casa, por óbvio). E lá fomos nós...

No retorno, já a noite, com muita cerração, chuva, numa estrada cheia de curvas, erramos o caminho - às vezes acontece. Pois não é que numa curva do caminho pegamos muito a direita e acabamos acessando a pequena cidade de Salvador do Sul? Como durante o dia tínhamos percebido que a cidade contava com dois portais, há poucos quilômetros de distância um do outro, resolvemos cruzar e sair do outro lado, quando seguiríamos viagem. 

Salvador do Sul é uma pequena cidade de colonização germânica, que teve inicio em 1855 com a venda de lotes para famílias oriundas da cidade de Dois Irmãos ou da Alemanha. Foi dada preferência para Católicos, de modo a evitar a mistura entre esses e os Protestantes. Embora conte com pouco mais de seis mil habitantes, sua economia é forte, sendo considerada a maior produtora de ovos e perus do Estado.

Embora estivesse anoitecendo, a cidade já estava um breu. Cerração baixa, chuva fina, frio. Mas tantas pessoas nas ruas, todas na mesma direção.... Ao passarmos em frente a Igreja percebemos que era para lá que todos rumavam. A Igreja nos pareceu tão bonitinha que fizemos o retorno e fomos conhecê-la - claro, com direito aos três pedidos tradicionais por ser nossa primeira visita.

Descemos do carro na chuva e fomos ao encontro de pessoas simpáticas, meninos a porta entregando o Dia do Senhor, todos tomando seus lugares para o inicio da celebração. Aproveitamos que ainda não tinha iniciado para tirarmos algumas fotos, pois a construção é muito bonita, aconchegante, mas simples.


Os efeitos das luzes nas pinturas do teto são lindos.


Na hora em que deixávamos o local, alguns homens se aproximaram dos sinos e deram inicio as badaladas. Cena muito legal de ver, eis que são raros os locais onde ainda há sinos a serem badalados, na grande maioria já se dá por sistema de som, não é mesmo? E lá estão os senhores puxando as cordinhas na chuva.


Mas como se vê, em meio aquela escuridão, conhecemos apenas a Igreja, não a cidade.

Curtimos aqueles instantes e partimos, agora ao encontro da curva certa que nos levaria para casa. 

Nos últimos dias fiquei pensando no que faria para marcar a comemoração do primeiro ano do bloguito – 18/07. Tantas possibilidades... muitas dúvidas. Bom, então resolvi pensar no que de melhor esse mundo virtual me trouxe e aí ficou fácil: pessoas.

Por essas pessoas eu uni a paixão de escrever com a  de ler nesse último ano, retomando um velho hábito que andava meio adormecido. E eu, que me apaixono por pessoas e por idéias desde sempre, conheci e me apaixonei por várias nesse ano.

Em comemoração ao primeiro aniversário do Mochilinha não teremos presentes, pois vocês foram meus presentes – e como ganhei presentes nesse ano!! Sorteios? Para quê, se não conseguiria presentear à todos? Então, assim como falarei abaixo sobre alguns de meus presentes, ao final darei à vocês um pouco de mim. Tá valendo? E quanto as pessoas, falarei de algumas, pois não poderia falar de todas - amigos e leitores do blog.

Não tem outra forma de iniciar a não ser pela Marcie (e quem não a conhece?). Mulher de personalidade forte, escrita suave e que está sempre Abrindo o Bico por aí, não é mesmo? E como sabe abri-lo no momento certo, com a palavra exata ou apenas com um :-) que já diz tudo! Seus textos? Maravilhosos e para serem saboreados “como sobremesa” (há anos digo isso de textos muitas vezes doces, outras ácidos, mas sempre deliciosos) ou então em madrugadas insones (e como as tive nos últimos tempos). Passei a segui-la lá pelo twitter após ler um dos seus textos, publicado no VnV - que decisão mais acertada. Entrou para minha história em definitivo. Se não a tem visitado, dá uma passada no Abrindo o Bico, mas chega com tempo para curtir tudo de bom que tem por lá. A morena mais loira da minha timeline (e não há nada de pejorativo nisso). Para você querida, meu obrigado e meu carinho!

A blogosfera não é um mundo fácil para quem está chegando, meio de cantinho, sem pretensões. E sempre que estamos chegando num lugar novo precisamos de alguém que nos apresente para a turma. Na minha vida essa pessoa foi o Gleiber. Cheguei no Andarilhos do Mundo a procura de um post sobre Madrid (que nem era dele, mas do Molina – baita escritor, como se diria por essas bandas) e dali fui garimpando, curtindo o blog, seus textos e suas imagens certeiras (cada clic é uma arte). Os perrengues pelos quais os rapazes já passaram rendem um livro (procurem lá pelo “pinho sol”). Mas para quem ainda não os conhece (se isso é possível, mas se for clic AQUI), eles tinham uma publicação mensal dos Melhores do Mês, onde eram arroladas algumas dezenas de post’s de outros blogs, proporcionando uma enorme interação entre a galera. E não é que logo de cara, mal o Mochilinha entra no ar e ele já pinça um post e lança lá? Que surpresa. O Andarilhos do Mundo abriu as portas da blogosfera de viagens para nós. Obrigada, Gleiber.

Muitas redes formam nossa vida social nessa era. O twitter se fortaleceu na minha por conta do blog e hoje agrega amigos e conhecidos e me facilita ir ao encontro de muita coisa boa. É uma distração para todos os momentos. Mas como em qualquer comunidade, mais uma vez digo que sempre é bom ser bem recebido. Aqui entra outra mulher brilhante, inteligente, apaixonada   por economia, mas para mim uma poeta (poetisa, para aqueles que não consideram a forma pejorativa) – Clara Favilla. Interagir com ela é sempre um prazer. Adoro seus tuites numerados... Nem sei bem como surgiu na minha timeline, mas foi um grato presente. Mais que isso? Só curtindo seus textos, poéticos e cristalinos reunidos no O Mundo é Plano. Agora, se desejar embarcar numa viagem mais profunda, ainda mais poética, quem sabe dá uma passadinha no blog Café&Veneno? Eu indico chegar de coração aberto e a começar por Aqui. Textos maravilhosos, para serem lidos com paixão. Um beijo, Clarinha!

Aqui reunirei duas escritoras excepcionais, que vivem trocando figurinhas pela vida. A Ana do Psiulândia  e a Carmem do De uns tempos pra cá  possuem blogs distintos, mas as imagens da vida podem ser reunidas num mesmo álbum (e que imagens, Santo Deus). Mas como nem só de belas imagens é feita a vida, o “papo aí é reto”, sem subterfúgios, sagaz, às vezes ácido. Tem de tudo um pouco, mas nunca pouco, sempre muito. Não são blogs de novidades, são blogs de pensamentos. Para curtir? Tem que ir garimpando, porque mesmo o que tiver de mais antigo terá um ponto de atualidade. Meninas, adorei conhecê-las! 

A Lidia chegou lá pelo twitter e ficamos trocando figurinhas, combinamos de nos encontrar lá por Brasilia, mas daí adiei e ela rumou para o Norte, agora bem ao Norte. Trocamos mais algumas figurinhas e minha mascotinha ganhou uma irmã, linda e graciosa. Indiquei, ela gostou e a Fábrica de Desenhos alegrou seu blog. Não conhece a Lidia? O Lidia Norte espera por você.

A Patrícia do Turomaquia deu umas dicas imperdíveis para facilitar minha vidinha pela Espanha, com elas não precisei nem de guia para perambular por lá. De todas as blogueiras que curto a considero a mais metódica e apaixonada, passa os dias respondendo perguntas e pedidos  (quase que em tempo real) e como sabe ser clara, célere e educada. Só muita paixão explica tamanha dedicação. O blog e seus guias (estou namorando Curitiba por suas linhas) são uns primores!

Conhecer pessoas não combina com minha timidez. Mas em nossa última ida a Brasilia a Cyntia da Fragata Surprise chamou para um café. Como declinar de um convite tão amável? Im-pos-sí-vel. A descontração começou ainda nas DMs do dia (que regra geral não devem ser abertas - desculpa aí Cyntia!), quando vi que seria impossível não gostar de uma pessoa que diz: "Ah, eu sou a senhora com a camiseta do Batman, rsrsss". E a conversa rolou solta, agradabilíssima. O blog? Uma delícia, cheio de histórias, mega bem escrito. E o que dizer das imagens? Melhor dar uma espiada, não há palavras para descrevê-las. Querida, seria capaz de passar noites e noites de papo com você! 

E o que dizer de tantos outros? Só que são especiais e mesmo não estando aqui nominados estão no coração. E aí incluo a nossa grande comentarista a Ana do Mãe Mochileira, Filho Malinha, o simpatia do Dudu do Dudu Afora, o Gustavo do Check-In, a Clarissa do Viagem e Viagens, a Natália do Destino Provence, o casal dos Nerds Viajantes, a Alexandra e suas delicias do Café Viagem, a Camila do Viagens & Andanças, a Tati do Por aí e Por aqui, a Heloísa e seus 52 objetos – uma idéia brilhante para dar vida ao blog Básico e Necessário, a Gardenia do As peripécias de uma flor , a Mel do Descortinando Horizontes e a minha quase xará, a  Ana Paula do Entreviagens

Antes de terminar a primeira parte desse post, pensei em selecionar um texto entre os milhares lidos nesse ano, para apontá-lo aqui. Mas como escolhê-lo entre tantos? Bom, fechei os olhos e me vieram dois. Um conta um pouco de história (e para uma apaixonada por biografias isso é tudo), com um olhar maduro, mas com uma narração leve como uma pluma e é um pouco de Vida: "Procurando meu Pai". Ele é da Marcie e merece uma lida atenta para se descobrir em toda sua essência, mas precisa ser lido em conjunto com os links indicados - logo já são cinco e não mais dois (quanta incoerência nesse texto). Quanto ao segundo, aqui surge outra blogueira nessa comemoração, mas ela chega trazendo música para meu dia!! A Fernanda do Preciso Viajar, menina de opiniões retas, mas tão diferente de mim, uma Curitibana, trouxe um pouco de frescor ao meu dia ao publicar "É preciso amar as pessoas como se elas fossem viagens". Confesso que seu texto trouxe, além das reflexões pertinentes, uma semana de Renato Russo para minha vida (andei cantarolando por ai sem parar) e isso é sempre um presente. Obrigada meninas!!!

Alguém imaginou que esse seria um post sem imagens? Impossível! 





Há na simpática cidade da Serra Gaúcha um aroma de "fogo" no ar. Fogo? Explico: num dia de inverno, numa cidade com muitas e lindas residências, se espalha pelas ruas um gostoso cheirinho de fumaça, que escapa pelas chaminés de fogões a lenha e lareiras, indispensáveis para aquecer às famílias. Esse aroma dá um toque especial, é acolhedor.

Mas esse é apenas o primeiro perfume que o visitante sentirá pelas ruas, bares, cafés e restaurantes.  Somará a esse o dos vinhos, salames e queijos vendidos nas pequenas lojas nas proximidades da Catedral, ao dos chocolates, da canela em pó vertida sobre xícaras de café quente, ao dos galetos e polentas brustoladas dos restaurantes espalhados pelas ruas e na estrada que liga a cidade a Gramado. Há perfumes no ar!



E as cores? Elas estão pelas vitrines, pelas ruas enfeitadas, nos canteiros floridos e cuidadosamente mantidos, mesmo numa época de dias frios e noite gélidas.  Por todos os locais vemos bonecos alegremente vestidos, com muita cor em gorros e cachecóis, encantando adultos e crianças. Muitas vezes parece que só há crianças curtindo aqueles espaços, pois adultos de todas as idades se permitem abraçar cada um daqueles bonecos, em busca da melhor foto, de uma recordação daqueles momentos de encantamento.


O 11 de julho de 2013 ficará marcado como o dia que Porto Alegre parou numa quinta-feira para exigir mudanças, mas sem violência, sem vandalismo, na Paz. E as vozes se uniram por objetivos comuns: saúde, educação e transporte público de qualidade - aspectos tão básicos e tão esquecidos!

Hoje acompanhei os discursos durante quase três horas, com atenção e muito prazer de finalmente estarmos efetivamente na Luta por mudanças pontuais e desejadas por todos. A cidade parou, mas o povo permaneceu atento, participativo. Os arrastões das semanas anteriores afastaram um pouco a população das marchas organizadas pelas centrais sindicais. Entretanto, não lhes retirou a força. 

E o que fazer num dia de Greve Geral depois de acompanhar alguns de seus atos? Embora com o comércio quase que totalmente fechado, com as ruas parcialmente vazias, tivemos um dia de muito Sol e de temperaturas dignas do verão. Não tínhamos como deixar de ir as ruas, repousar um pouco tomando um solzinho, já que ele nos abandonará em breve. E nossa opção foi tomar sorvete. 

Não imaginávamos a dificuldade que seria encontrar um local funcionando. Quando estávamos desistindo lembramos de um pequeno e charmoso recanto no bairro Moinhos de Vento e lá fomos nós arriscar a sorte. E o pequeno estava de portas abertas para nosso deleite! 


O Uruguay Store é uma pequena sorveteria uruguaia na rua Félix da Cunha, quase em frente ao Shopping Moinhos, ali do ladinho da Calçada da Fama e próxima ao Parcão. A sorveteria é minúscula, cheia de delicias e com mesinhas e bancos na calçada, muito apropriada para dias quentes.

Nossas escolhas? Sorvetes de Zabaione e Gianduia, acompanhados de coca-coca com muito gelo e limão. Simples, como nós. Momentos doces, de muito papo, sob árvores belíssimas, acompanhando o ir e vir do pessoal que como nós escolheu aquela área para aproveitar a quente tarde de inverno. 


Se recomendo a Uruguay Store? Sempre! Produtos de qualidade só comparável aos gelatos italianos. 




Uma Vila de Lisboa, formada por um conjunto único de belezas naturais e arquitetônicas, num misto de Palácios, Conventos, Muralhas e belezas naturais. Já num primeiro olhar é compreensível as razões que levaram a ser reconhecida como Patrimônio da Humanidade pela Unesco. Essa é Sintra

Para nós a experiência se resumiu a um dia de visitas e andanças, insuficiente para conhecer e sentir, efetivamente, aquela terra e sua gente. Mas suficiente para colocá-la nos planos para o retorno próximo. 

Há muito o que se conhecer, muitas visitas a serem feitas, mas especialmente muito o que sentir e ver por suas ruas, por suas vielas e suas escadinhas. Cada pequena entrada conduz ao novo, possui um tom, normalmente dado por belos detalhes de azulejaria mudéjar, herança das invasões e retomadas - hibrido de cristão e muçulmano. Arte perpetrada pelos islâmicos que permaneceram em terras cristãs após a retomada do território, numa mescla de culturas de resultado único e que possui um conjunto bastante preservado na região. 





Numa surpreendentemente quente manhã de inverno em Porto Alegre, no sábado dia 06/07/2013, me juntei a um simpático grupo para participar do Free Walk POA. O ponto de encontro? O Chalé da Praça XV, junto ao Largo Glênio Peres. 

São Pedro, se imaginando não convidado para o passeio, em súbito ataque de mal humor, fez chover forte e repentinamente.  Onde se abrigar? Corremos todos para o interior de um simpático prédio centenário, o Mercado Público de Porto Alegre. Reunidos em uma área livre, enquanto esperávamos o aguaceiro passar, aproveitamos para comentar acerca da história daquele imponente prédio, localizado quase às margens do Rio Guaíba. Para passar o tempo aproveitei para capturar algumas imagens da construção e de sua gente, mas foram poucas, pois não quis me afastar do grupo - uma pena! 


Após aqueles breves instantes, saímos e demos às costas aquele lugar, na certeza de que sempre estaria lá, daquele jeitinho. Partimos em busca de outros prédios, outros monumentos, de mais história. E lá ficou ele, recebendo tantas visitas, tantas pessoas ávidas por suas especiarias, suas frutas, vinhos e delicias - uma imensa procura por ingredientes para Mocotó, Feijoada, Fondue.... 


O dia correu, a noite chegou. Entro no twitter para uma última interação antes de desejar boa noite e quando já estou desconectando percebo um tweet que balançou meu coração: incêndio no Mercado Público. 


Num dia absolutamente congelante como hoje (ontem, na verdade), busco inspiração no calor para mais um post. E qual local escolher? Aquele que está esperando por um momento de inspiração desde que o Mochilinha entrou no ar: Olinda! 

Já estive por diversas vezes na bela cidade, curtindo suas ladeiras, a vista do Mar, seu casario em estilo colonial, seu jeitinho de interior antigo - claro que nunca me aventurei numa semana de Carnaval, quando então não poderia utilizar de expressões tão suaves para descrevê-la. Mas foram dias de muita observação, de muito papo, de algumas comprinhas.


Uma das cidades mais antigas do Brasil, situada na região metropolitana do Recife, foi a segunda cidade brasileira a ser declarada Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade, pela Unesco. Com origem numa tribo Tupi Caeté, se transformou em povoado com a fundação do primeiro engenho de açúcar, ainda nos anos de mil e quinhentos. A partir desse povoado tem-se a origem da arquitetura que ainda hoje se encontra bastante preservada. Soma-se a isso a invasão Holandesa e suas contribuições.

São Paulo é uma cidade para se caminhar, para se descobrir e assim fazemos a cada visita. Além de revisitarmos nossos pontos preferidos, caminhamos, observamos e nos surpreendemos. 

No último final-de-semana estendido que passamos por lá, há duas semanas, aproveitamos a tarde de sábado para uma caminhada. Partimos da conhecida esquina da Ipiranga com a São João em direção a região do Mosteiro de São Bento, onde havíamos começado nossas caminhadas ainda no início da manhã, com um café delicioso no Girondino. Mas, por óbvio, optamos por um caminho diverso daquele que havíamos empreendido, escolhendo passar pela Galeria do Rock em direção ao Edifício Martinelli. 

Embora soubesse da existência, em nenhum momento liguei aquele lugar a sua localização. Assim, foi uma doce surpresa me deparar com a "Casa Mathilde -  Tradicional Doceria Portuguesa", bem na hora da sobremesa.


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