Quando escrevi "Um dia de Outono no Pampa Gaúcho" o fiz num momento de absoluta inspiração. Saí para ver o Mundo naquela manhã, para ver o nascer de mais um dia, para caminhar e fotografar. Mas a medida que aquelas imagens se mostravam o texto surgia pronto, sendo anotado diretamente no bloco de notas do smartphone. E foi assim, caminhando, fotografando e anotando que o post chegou pronto ao blog.
Em momento algum aquele texto me inspirou à transformá-lo em uma série, pois ele é único e o segundo mais especial escrito no Mochilinha até agora, perdendo em coração apenas para o de comemoração ao nosso primeiro Aniversário - um fala de um lugar especial, de um momento de encantamento e o outro de pessoas que fizeram minha Vida mais especial no último ano (o engraçado é que eles não se referem às viagens, mas ao que elas nos trazem, por uma via ou outra). Mas essa mesma Vida está sempre a nos surpreender, não é mesmo? Fui surpreendida e deixo aqui nesse post meu relato de um final-de-semana especial.
Nem todos os lugares são abertos a visitação pública, assim como nossos corações e mentes. Alguns por não nos pertencerem e outros, exatamente por serem muito nossos. Pois bem, minha família me legou um Paraíso, cercado de muito verde e de todas as cores da tabela cromática representada em aves e flores. E é lá, nesse cantinho escondido entre Cerros em Caçapava do Sul que me reenergizo e de onde, às vezes, trago belas imagens para partilhar com vocês.
Na última sexta-feira rumei para a cidade que teve a maior nevasca registrada no Rio Grande do Sul nesse inverno, com a mala cheia de roupas quentes, mas com uma caixinha contendo duas novas lentes para meu Iphone - estava curiosa para testá-las. A máquina fotográfica, companheira de todas as horas, ficou em casa repousando. E São Pedro, sabedor de minha paixão pelo calor e pelo sol me presenteou com dias quentes e absolutamente ensolarados - com luzes e cores perfeitas para pôr em prática os testes de lentes.